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domingo, 31 de agosto de 2014

Metropolitano e Lauro Müller dão sequência à baixa média de gols do blog

Daí.

Nesse domingo (31), troquei sem peso na consciência algum a pobreza futebolística apresentada pelo Criciúma por mais uma rodada do Campeonato Regional da LARM. Fui até a belíssima cidade de Nova Veneza (fica aí a dica de turismo do blog) para presenciar o confronto entre Metropolitano e Lauro Müller, válido pela terceira rodada do certame. Seria a primeira vez que o Metrô jogaria em sua casa, o Estádio Darci Marini, no Regional de 2014.

GE Metropolitano, que foi a campo com: Passarela, Cleiton, Lalo, Ramon e Willian Barcelos (em pé); Ricardinho, Will, Jean Felipe, Luan, Genison e Filipe (agachados). (Foto: Matheus Pereira)
AD Lauro Müller, que chamou todo mundo pra foto mas foi a campo com: Rafael; Hudson, Bodinho, Samuel e Diezom; Maicon, Neném, Dai, Alcione e Rodrigo Hoffmann; Maurício. (Foto: Matheus Pereira)
Depois de se igualar em zero contra o Forquilhinha na primeira rodada, como noticiado pelo blog, o Metrô folgou na segunda rodada e iria pela primeira vez se encontrar com sua torcida. Já o Lauro Müller, acumulava duas derrotas no certame - contra Meleiro e Forquilhinha - e precisava dos três pontos para tentar se reerguer na tabela. Vale lembrar que o Desprovidos mantinha a baixa média de 1 gol/jogo no Regional, e apostava as fichas nessa partida para a aumentar.

Ao me encaminhar até o Darci Marini nessa GOSTOSA tarde de inverno, relembrei o motivo desse estádio e desse time serem tão queridos por este que vos escreve. A torcida não se importou com o jogo do Criciúma e compareceu à peleja, disposta a ver o clube alvirrubro conquistar a primeira vitória no certame.

Ramon sendo marcado por Maicon enquanto carrega a bola (Foto: Matheus Pereira)
Ricardinho puxando ataque em favor do Metrô (Foto: Matheus Pereira)
Com o apoio da torcida, o Metropolitano tentou impôr seu jogo desde o início. Por sua vez, o Lauro Müller esperava a oportunidade aparecer, mas também conseguia assustar o adversário. Ambos os times tinham representantes mais, digamos, CORNETEIROS, nas arquibancadas do Marini. Sobrava, acima de tudo, para o coitado do árbitro, que tinha de ouvir bastante. Em campo, tudo seguia equilibrado; Passarela e Rafael tiveram pouco a fazer.

Filipe pensa no que fazer com a bola, enquanto Rodrigo Hoffmann se mostra atento (Foto: Matheus Pereira)
As chances, inicialmente consideráveis, foram sendo desperdiçadas cada vez mais bisonhamente. Um resquício de suspiro foi tirado dos pulmões dos torcedores de Lauro Müller quando o meia Rodrigo Hoffmann recebeu frente a frente com Passarela e deu um leve tapinha sobre o arqueiro; seria gol, caso o volante Will não resolvesse atrapalhar o blog na missão de ver mais bolas na rede, salvando o Metropolitano com uma forte testada sobre a linha.

O time da casa tinha extremo domínio da partida na posse de bola e em termos de ocupação de espaços. Contudo, tal vantagem não era revertida em chances de perigo; uma vez o outra, Ramon finalizava com mais ímpeto ou alguém subia ao ataque com a intenção de tirar o zero do marcador, todas sem sucesso. Com relação a faltas, tudo estava tranquilo para o árbitro Manoel Tomaz, com nenhuma falta de maior rispidez na primeira etapa, e nenhum cartão amarelo.

O árbitro Manoel Tomaz ao centro, com seus dois excêntricos assistentes (Foto: Matheus Pereira)
Atacante Maurício sendo marcado por Willian Barcelos (Foto: Matheus Pereira)
O final da primeira etapa chegou; sem antes o centroavante Ramon, do Metropolitano, tirar tinta do travessão em bonita cobrança de falta. O inquieto treinador Valter Ghislandi já notava suas orelhas esquentarem por parte da torcida estar cobrando mudanças na equipe. E ele mudou, colocando, no intervalo, Bruno Frigo; em menos de 10 minutos do segundo tempo, Foguinho e Rodrigo Zeferino.

Com o segundo tempo, as equipes pareciam mostrar mais vontade, embora o predomínio ainda fosse muito por parte do time local. O Lauro Müller buscava sair nos contra-ataques, assim como na etapa inicial. Numa das melhores chances, o zagueiro Cleiton fez bonita jogada entre os jogadores adversários e bateu pro gol. Rafael, goleiro adversário, SE PERDEU e quase colocou pra dentro; a bola beliscou a trave e foi salva pelo próprio arqueiro.

Volantão Filipe em dois momentos: primeiramente, observando Alcione... (Foto: Matheus Pereira)
...depois, DANDO NO MEIO de Rodrigo Hoffmann (Foto: Matheus Pereira)
Aos poucos, as chances do Metrô foram se tornando mais reais ainda. Rodrigo Zeferino estava muito bem na frente, embora perdendo oportunidades; numa delas, frente a frente com Rafael, jogou para fora. Aos poucos, as peças ofensivas foram postas em campo por Ghislandi. Jucemar - aquele mesmo, ex-Grêmio, Coritiba, Joinville e Dínamo Tbilisi/GEO - foi uma delas. Jogando no meio, se tornou o principal armador do time.

Mas foi numa bola parada que tudo mudou. Em falta perto da entrada da área, o atacante Rodrigo Zeferino - que entrou para mudar o jogo - cobrou com perfeição, acertando o ângulo do goleiro Rafael e correndo para o abraço, um a zero. Mesmo assim, a equipe não desanimou e no lance seguinte quase alcançou o segundo tento.

Zeferino (17) comemora seu gol de falta com Jucemar (13) (Foto: Matheus Pereira)
Lauro Müller ainda tenta o empate nos minutos finais (Foto: Matheus Pereira)
A partir de então, o sol saiu e seu dente caiu e o Lauro Müller foi pra cima. Ainda restavam 10 minutos de futebol após o gol, e o clube visitante muito assustou o Metropolitano, criando grandes oportunidades que foram desperdiçadas pelos finalizadores. Ao final da partida, no entanto, o marcador apontava Metropolitano 1x0 Lauro Müller. O Metrô conquistava a primeira vitória na competição, enquanto o time visitante segue seu calvário; a sorte é que não há rebaixamento.

Nota-se que o Desprovidos manteve a escrita, com a NANICA média de gols de 1/jogo no Regional. Semana que vem, há mais um compromisso para tentar mudar a estatística. Talvez eu pare de prometer a mim mesmo sem nunca cumprir e efetivamente traga dois jogos num fim-de-semana só para serem cobertos pelo blog. Mas isso é assunto para outros capítulos.

Portanto, até lá.

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