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domingo, 15 de junho de 2014

Carbonífera Criciúma faz valer o favoritismo e enfia seis no São Marcos

Saudades?

Depois de um adiamento de uma semana do segundo fim-de-semana de partidas pelo Campeonato Municipal de Criciúma, enfim ele aconteceu. Não teve chuva, frio ou Copa do Mundo que me impedisse de me dirigir neste domingo DE MANHÃ até o Estádio João Estevão de Souza, onde rolaria uma peleja válida pela primeira rodada do Grupo C. O maior campeão da competição, Carbonífera Criciúma, recebia o provável saco de pancadas do grupo São Marcos.

Panorâmica da partida na manhã deste domingo; pouca lama? (Foto: Matheus Pereira)
O Carbonífera, que levantou a taça do municipal 3 vezes - juntamente com São Luiz e Inter de São Defende - tem como time-base praticamente os que levantaram a taça da Copa Sul com a camisa do Rui Barbosa. Borrachinha, Fá, Gutierri, dentre outros, inclusive o agora treinador Jair Bala, vestiam o manto alvinegro. Ah, e fora o goleiro ex-Criciúma, Vasco e G-Magazine: Fabiano Borges. Já pelo lado alviazul do São Marcos, caras desconhecidas deste que vos fala, mas com apelidos geniais como PAM, PASTEL, dentre outros.

A chuva deu uma parada na hora do confronto, e todos nós agradecemos. Porém, o lamaçal que estava o gramado do estádio era uma coisa SEM PRECEDENTES, meus amigos. Isso era um bom pretexto para ter apenas 5 torcedores nas arquibancadas e mais uns 10 no alambrado. E quase nenhum torcendo para O TIME DA MINA.

O genial centroavante Pastel tenta avançar pelo São Marcos (Foto: Matheus Pereira)
Equipe da Carbonífera puxando ataque (Foto: Matheus Pereira)
Todo mundo esperava um vareio futebolístico da Carbonífera, mas não foi o que se viu no início. Puxado pelos dois gordinhos do ataque - Binho e Pastel - o São Marcos bem que tentava. Mas os mineiros (ns), com mais bola, eram melhores, e pecavam pelo desperdício de oportunidades. Até que os dois centroavantes resolveram FECHAR O PAU entre si. Dael e Borrachinha começaram uma discussão fervorosa, um reclamando do outro. O primeiro chegou a pedir para ser substituído - não sendo atendido pelo treinador.

Dividida bizarra na lateral de campo entre Fá (CC) e Maria (SM) (Foto: Matheus Pereira)
Aí, mais ESTÁVEL emocionalmente, o São Marcos resolveu colocar as garrinhas pra fora e por um certo momento até pensou ser possível vencer a partida. Mas, amigos, aprendam que a vida realmente é um moinho que esmaga nossos sonhos. Num lance de rara sorte, o artilheiro BORRACHINHA completou cruzamento da direita aos 40, fazendo 1 a 0 para o Carbonífera Criciúma. E tudo voltou ao seu estigma natural, com o sr. João Jorge de Melo, árbitro da partida, decretando o fim da etapa inicial pouco mais tarde.

Atacante Dael carregando bola com tranquilidade (Foto: Matheus Pereira)
O segundo tempo começou e esqueceram de avisar o quarto árbitro, que desfrutava de um cigarro fora do estádio. Quando ele retornou ao campo de jogo, o placar já apontava 3 a 0(!). Com gols aos 4 e 5, Lucas e Fá aumentaram a vantagem do Alvinegro. Aí foi-se o boi com as corda e tudo pros lados do São Marcos. A equipe desandou a errar passe, a desistir de arrancadas, a perder divididas... foi presa mais que fácil pro Carbonífera.

A equipe alviazul chegou a colocar um jogador de 16, 17 anos em campo, que, convenhamos, não era páreo pra combater as investidas do adversário. Em ritmo de treino, o quatro a zero veio na casa dos vinte minutos, mais uma vez com o encardido Borrachinha.

Dael só foi substituído no segundo tempo, afinal (Foto: Matheus Pereira)
Os sorridentes jogadores comemoram mais um gol carbonífero (Foto: Matheus Pereira)
Quando as coisas já haviam desandado de vez, o treinador do São Marcos, Vilmar Machado, já havia largado as pontas e conversava alegremente com seus jogadores reservas, e o mesário papeava com o maqueiro no lado de fora do estádio (o amador é sensacional), o Carbonífera chegou ao seu quinto gol, mais uma vez com ELE: Borrachinha, que nem sabia mais como comemorar seus tentos.

E nem os torcedores do São Marcos presentes no alambrado conseguiram evitar que Gutierri fechasse o caixão da equipe já na casa dos 45, com um leve toque na saída do goleiro. Ninguém queria mais jogar, então o senhor árbitro fez-nos o favor de dar como TERMINADA a peleja. Carbonífera Criciúma 6x0 São Marcos.
Binho, com a bola, sendo marcado por Cebinho num gramado impecável (Foto: Matheus Pereira)
Como é meio óbvio, a Carbonífera saiu tão na frente, mas tão na frente no grupo que precisa de uma LUNETA para enxergar os adversários Renascer, Tocantins/Argentina e o próprio São Marcos. Começou com o pé direito a caminhada para o tetra-campeonato, enquanto o time com meu filho vai ter nome de santo começou sua anual trajetória rumo ao último lugar no seu grupo. É amigos, NEM SÃO MARCOS SALVA.

Voltei para casa com meus pisantes extremamente enlameados e já pronto para outra: em plena Copa do Mundo, fim-de-semana que vem teremos rodada dupla aqui no Desprovidos. Aguardo o retorno de vocês.

Abraços.

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