O DESPROVIDOS VOLTOU!
E está de casa nova. A temporada 2016 já começou e a nova fase do blog também. No entanto, agora estamos no Wordpress. De cara nova, rumando a uma nova era, que deve começar esse ano ainda. Tudo está reformulado e mudando pra melhor. Confiram lá!
http://desprovidosdefama.wordpress.com
Nos encontre por lá daqui pra frente. Grande abraço a todos.
Desprovidos de Fama FC
sábado, 12 de março de 2016
domingo, 25 de outubro de 2015
# Atenção #
Oi.
Amigos, todos sabemos que a vida é deveras complicada. Esse mês em especial, tenho enfrentado problemas ABSURDOS para conseguir fazer uma cobertura decente por aqui. Falta de dinheiro, conflito de horários, dificuldade com o falho sistema de ônibus da Grande Florianópolis, um desânimo inerente que não consigo neutralizar como conseguia antigamente. Enfim. São inúmeros problemas. E, por isso, que declaro: o Desprovidos de Fama entra, agora, num hiato indefinido.
É complicado, amigos, esbarrar em dificuldades banais como as listadas acima para se fazer algo decente. Tomemos como exemplo o ocorrido hoje, que se repetiu praticamente todos os fim-de-semanas anteriores mas não fiz questão de externalizar. Eu precisava pegar TRÊS ônibus para chegar a uma cancha na Palhoça, onde rolaria uma peleja pelo Municipal. O segundo, tardou mais que o planejado em seu trajeto. Perdi o terceiro. Tive de esperar trinta e cinco minutos mais, cheguei no campo com o jogo rolando e o portão fechado. Desânimo bateu. Se é pra fazer algo, que seja bem feito. E não estou em plenas condições para isso ultimamente. Vida pessoal, profissional, sempre passando por alguns perrengues, então é melhor dar uma parada.
Não estou desistindo.
Estou dando um tempo para ver se algo tenha a perspectiva de melhora.
Tentaremos seguir.
Att,
Matheus.
Amigos, todos sabemos que a vida é deveras complicada. Esse mês em especial, tenho enfrentado problemas ABSURDOS para conseguir fazer uma cobertura decente por aqui. Falta de dinheiro, conflito de horários, dificuldade com o falho sistema de ônibus da Grande Florianópolis, um desânimo inerente que não consigo neutralizar como conseguia antigamente. Enfim. São inúmeros problemas. E, por isso, que declaro: o Desprovidos de Fama entra, agora, num hiato indefinido.
É complicado, amigos, esbarrar em dificuldades banais como as listadas acima para se fazer algo decente. Tomemos como exemplo o ocorrido hoje, que se repetiu praticamente todos os fim-de-semanas anteriores mas não fiz questão de externalizar. Eu precisava pegar TRÊS ônibus para chegar a uma cancha na Palhoça, onde rolaria uma peleja pelo Municipal. O segundo, tardou mais que o planejado em seu trajeto. Perdi o terceiro. Tive de esperar trinta e cinco minutos mais, cheguei no campo com o jogo rolando e o portão fechado. Desânimo bateu. Se é pra fazer algo, que seja bem feito. E não estou em plenas condições para isso ultimamente. Vida pessoal, profissional, sempre passando por alguns perrengues, então é melhor dar uma parada.
Não estou desistindo.
Estou dando um tempo para ver se algo tenha a perspectiva de melhora.
Tentaremos seguir.
Att,
Matheus.
domingo, 27 de setembro de 2015
Num domingo garoento, blog estreia na Terceirona com duelo entre Curitibanos e Jaraguá
Opa.
Mais um fim-de-semana se avizinhando, e, como sempre, as chuvas constantes impediram que acontecessem rodadas de futebol amador por quase todo o estado, em especial aqui na região deChovianópolis Floripa. Naquele desespero básico de quem quer cobrir jogo e não pode, acabei recapitulando a parceria com O Cancheiro e nos deslocamos até Paulo Lopes. Por lá, Curitibanos e Jaraguá duelariam pela sétima (e última, do turno) rodada do Campeonato Catarinense Série C. Nos encaminhamos, numa BR-101 chuvosa, até o Estádio Antônio Amadeu Moisés. Mas nem sempre tudo sai como planejado...
A estrada nos atrasou um pouco na ida, e adentramos a cancha somente quando o relógio já batia nas 15h25, quando era pra partida começar as 15h. Durante o caminho, existia a esperança de que a ambulância atrasasse ou que ocorresse outro imprevisto - egoísta, eu sei, mas ninguém é de ferro - que fizesse o pontapé inicial ser adiado por uns minutos que fossem. De nada adiantou; quando chegamos, eram 23 minutos de jogo já, e o Jaraguá vencia por um a zero, gol do atacante Ramon.
Bom, mas para quem não conhece a nossa gloriosa terceira divisão (ou Série C) do Catarinense, ela é mais notada em âmbito nacional por ser um verdadeiro antro de bizarrices. Desde WO de um time em sua própria casa onde o juiz foi impedido de entrar no estádio à goleadas astronômicas, a história dessa competição está recheada de CAUSOS. Em 2015, apenas uma desistência (Caçador) e a sequência de derrotas estapafúrdias do próprio Curitibanos chamaram a atenção.
O time do meio-oeste - que manda seus jogos no litoral -, aliás, está sempre envolvido em algumas polêmicas. Na deste ano, corre por voz escusa que os atletas vivem apenas de arroz e salsicha, sem muito apoio da equipe no alojamento, e que estariam jogando sem vontade justamente por isso, o que é completamente compreensível. Bom, em campo, os resultados davam parecer ao álibi - na rodada anterior, inclusive, um sonoro revés por 8 a 0 contra o líder Barra.
Chegamos e conversamos com o quarto árbitro Gabriel dos Santos Laurentino, que foi gente boa e liberou nossa passagem às tribunas até que chegasse o intervalo. Lá de cima, junto a alguns atletas do Jaraguá, vimos a equipe do norte do estado muito melhor em campo, embora não com uma vantagem larga a ponto de a porteira abrir para sete ou oito gols. O time "da casa" ainda enrolava bem na marcação, vacilando apenas com a bola nos pés - se passou do meio-campo cinco vezes no jogo, foi muito.
Num dado momento, um ENTREVEIRO na pequena área do Curitibanos deixou os visitantes no quase por três ou quatro vezes, causando suspiros nos jaraguaenses que estavam ao meu lado. Eram seis na bola, e depois dela parar na poça em primeira finalização, beijou o travessão e saiu em cabeçada sequente. Depois, o meia Paulo Henrique (inclusive, ele já apareceu aqui pelo amador, vestindo a camisa do Biguá) bateu falta, meio sem ângulo, e tirou tinta da trave defendida por Daniel.
Já na finaleira da etapa inicial, quando batiam quarenta e dois no meu relógio, o Jaraguá chegou pela direita; depois de cruzamento, o arqueiro do time local espalmou para o meio da área e ela sobrou para Maiquinho, que dominou e pôs para dentro do barbante, ampliando a contagem para 2 a 0. Logo depois, mal bateram os quarenta e cinco e o árbitro Fernando Henrique de Medeiros Miranda finalizou a primeira etapa.
Aliás, chegado o intervalo, o mediador da partida foi bastante gentil conosco e pudemos adentrar ao gramado para fazer as fotos no segundo tempo. No comecinho da etapa final, aliás, o Curitibanos bem que tentou; com dois minutos, uma boa troca de passes da equipe terminou num chute de Lincon, que o goleiro Otávio - um dos mais conhecidos do escrete jaraguaense - defendeu sem grandes problemas.
Enquanto isso, seguia a famosa chuva chata (fina, gelada e transversal) em Paulo Lopes. Em campo, a equipe verde e vermelha seguia sem conseguir ultrapassar a meia-cancha e via o domínio campal dos jaraguaenses, muito embora os ataques não levassem tanto perigo à meta de Daniel. Ao contrário do que corriam-se os comentários, porém, a equipe do Curitibanos não demonstrou tanta indiferença à partida. Dado momento, quando o Jaraguá seguiu uma jogada que tinha um atleta adversário caído e quase marcou o terceiro, foram muitas as reclamações dos jogadores da equipe vermelha.
Pouco após, Maranhão, centroavante visitante, recebeu cruzamento e bateu certeiro, mas no caminho entre a finalização e as metas estava seu companheiro de equipe, Paulo Henrique, que cortou sem querer o gol amigo. Mas, se outras oportunidades ficaram no quase, uma hora ela entraria. Eram decorridos 32 minutos, quando ele mesmo, Paulo Henrique, recebeu e bateu mascado, contando com desvio no zagueiro adversário Nei Charles e encobrindo perfeitamente o arqueiro Daniel, pondo 3 a 0 no placar e decretando, quase que certamente, a vitória visitante.
Três minutos mais tarde, foi a vez de sair o quarto gol. Após boa troca de passes entre Nego, Paulo Henrique e Ramon, o terceiro completou para as redes, deixando tudo em 4 a 0. Era interessante ver como os atletas não comemoravam os gols - a mais efusiva da partida foi a de Ramon, nesse quarto gol, que apenas celebrou com seus companheiros que aqueciam e cumprimentou o banco de reservas -, comprovando o que eu já pensava: a terceira divisão catarinense é totalmente "sem alma", caso comparada ao amador.
Depois, ainda restou pouco tempo para algo mudar na partida. Cezinha, um dos poucos atletas do Curitibanos que se destacou, tentou em duas cobranças de faltas, mas ambas subiram demais devido à força excessiva da finalização. O Jaraguá, confortável com o resultado, apenas administrou até que chegassem os quarenta e cinco minutos e Fernando Miranda soprasse o apito com o placar em Curitibanos 0x4 Jaraguá.
Com o resultado, a equipe do Curitibanos segue sua saga rumo à lanterna do nível mais baixo do futebol profissional catarinense. Atualmente, o time já ocupa tal colocação, com quatro pontos (todos, conquistados nas duas primeiras rodadas) e a pior defesa, com 28 gols sofridos. Já o Leão de Jaraguá do Sul assumiu a vice-liderança - ao menos, até esta segunda-feira, quando a rodada será finalizada - com 14 pontos ganhos. O primeiro turno foi do Barra, de Balneário Camboriú, que SOBROU com seis vitórias e um empate nos sete duelos que teve.
Desprovidos segue na labuta, esperando que o Municipal de Florianópolis tenha sua decisão logo, depois de três (!) adiamentos. No entanto, é compreendido por este que vos escreve, pois neste fim-de-semana último, os torós estavam impossíveis, e que São Pedro ajude. Até mais ver!
Abraços.
Mais um fim-de-semana se avizinhando, e, como sempre, as chuvas constantes impediram que acontecessem rodadas de futebol amador por quase todo o estado, em especial aqui na região de
As nuvens se fizeram presentes na tarde de domingo (Foto: Matheus Pereira) |
Primeiro tempo visto diretamente das tribunas com alguns jogadores do Jaraguá (Foto: Matheus Pereira) |
Bom, mas para quem não conhece a nossa gloriosa terceira divisão (ou Série C) do Catarinense, ela é mais notada em âmbito nacional por ser um verdadeiro antro de bizarrices. Desde WO de um time em sua própria casa onde o juiz foi impedido de entrar no estádio à goleadas astronômicas, a história dessa competição está recheada de CAUSOS. Em 2015, apenas uma desistência (Caçador) e a sequência de derrotas estapafúrdias do próprio Curitibanos chamaram a atenção.
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O time do meio-oeste - que manda seus jogos no litoral -, aliás, está sempre envolvido em algumas polêmicas. Na deste ano, corre por voz escusa que os atletas vivem apenas de arroz e salsicha, sem muito apoio da equipe no alojamento, e que estariam jogando sem vontade justamente por isso, o que é completamente compreensível. Bom, em campo, os resultados davam parecer ao álibi - na rodada anterior, inclusive, um sonoro revés por 8 a 0 contra o líder Barra.
Alguns lances observados lá de cima (Foto: Matheus Pereira) |
Num dado momento, um ENTREVEIRO na pequena área do Curitibanos deixou os visitantes no quase por três ou quatro vezes, causando suspiros nos jaraguaenses que estavam ao meu lado. Eram seis na bola, e depois dela parar na poça em primeira finalização, beijou o travessão e saiu em cabeçada sequente. Depois, o meia Paulo Henrique (inclusive, ele já apareceu aqui pelo amador, vestindo a camisa do Biguá) bateu falta, meio sem ângulo, e tirou tinta da trave defendida por Daniel.
Campo cheio de lama e água devido às incessantes chuvas (Foto: Matheus Pereira) |
Pouco pegada a peleja? (Foto: Matheus Pereira) |
Aliás, chegado o intervalo, o mediador da partida foi bastante gentil conosco e pudemos adentrar ao gramado para fazer as fotos no segundo tempo. No comecinho da etapa final, aliás, o Curitibanos bem que tentou; com dois minutos, uma boa troca de passes da equipe terminou num chute de Lincon, que o goleiro Otávio - um dos mais conhecidos do escrete jaraguaense - defendeu sem grandes problemas.
Nei Charles se desculpa com Ramon após entrada dura (Foto: Matheus Pereira) |
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Pouco após, Maranhão, centroavante visitante, recebeu cruzamento e bateu certeiro, mas no caminho entre a finalização e as metas estava seu companheiro de equipe, Paulo Henrique, que cortou sem querer o gol amigo. Mas, se outras oportunidades ficaram no quase, uma hora ela entraria. Eram decorridos 32 minutos, quando ele mesmo, Paulo Henrique, recebeu e bateu mascado, contando com desvio no zagueiro adversário Nei Charles e encobrindo perfeitamente o arqueiro Daniel, pondo 3 a 0 no placar e decretando, quase que certamente, a vitória visitante.
O Jaraguá fez as três mudanças possíveis simultaneamente, algo que eu nunca tinha visto in loco (Foto: Matheus Pereira) |
Segue a luta contra o gramado encharcado (Foto: Matheus Pereira) |
Atacante comemorou timidamente o quarto gol da partida (Foto: Matheus Pereira) |
Nego puxando jogada em favor do Jaraguá (Foto: Matheus Pereira) |
Atletas em lance do jogo (Foto: Matheus Pereira) |
Desprovidos segue na labuta, esperando que o Municipal de Florianópolis tenha sua decisão logo, depois de três (!) adiamentos. No entanto, é compreendido por este que vos escreve, pois neste fim-de-semana último, os torós estavam impossíveis, e que São Pedro ajude. Até mais ver!
Abraços.
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domingo, 20 de setembro de 2015
Mesmo com atuação absurda do goleirão Mayckon, Biguá perde em casa para Pescador
Buenas.
Mais um fim-de-semana chegou, mas este seria especial: seria a finalíssima do Campeonato Municipal de Florianópolis. No entanto, a peleja decisiva foi adiada, pois não seria possível ter policiamento suficiente para fazer, simultaneamente, o confronto entre Avaí e São Paulo e a final. Sem problemas, pois, na região metropolitana a bola segue rolando; nos encaminhamos para o bairro da Praia João Rosa, em Biguaçu, onde o time local do Biguá receberia o Pescador, de Governador Celso Ramos, no Estádio Osni Venceslau Machado. A partida era válida pela 13ª rodada do Campeonato Regional da LICOB (Liga da Comarca de Biguaçu).
O Biguá já havia aparecido aqui, ainda lá em abril, em peleja ante o Estrela Azul, válida pela Copa Interligas (relato aqui). No entanto, o time que entrou em campo neste domingo é, simples e literalmente, 100% diferente daquele escrete que atuou há cinco meses atrás. A equipe da casa e o Pescador, que debutava nas páginas do Desprovidos, travavam um duelo particular pelo quarto lugar da competição, que também é o limiar entre os que se classificam às semifinais.
Lá pelas bandas da Praia João Rosa, encontrei o parceiríssimo Pauli, que cobre magnificamente os torneios biguaçuenses em seu blog, e ainda não havia coincidido de estar numa cancha que eu estava. Ele me explicou um bocado sobre o futebol da cidade, e me fez reconhecer dois velhos conhecidos na cancha: Dael e Biá atuavam no futebol amador sul-catarinense, respectivamente em Turvo e Mãe Luzia, já estiveram presentes aqui diversas vezes, e agora vestem a camisa tricolor do Biguá.
E a premissa da partida, era - ou ao menos parecia - de extremo equilíbrio. Foi isso que se viu nos instantes extremamente iniciais da partida, onde as equipes dividiam as ações em campo. Quem finalizou primeiro foram os visitantes, com o volante Camarão, que chutou para o alto de fora da área. Mas a suposta divisão de forças durou somente até meros seis minutos, que foi o tempo de ser aberto o placar do confronto.
Após cruzamento, a bola ficou QUENTE na área, e no bate-rebate, o centroavante Fabrício, do Pescador, cabeceou para dentro do barbante, abrindo os trabalhos: 1 a 0. Logo depois, ainda foi (bem) anulado um gol do meia Delson, em favor dos visitantes. Vale ressaltar que o gramado do Osni Machado estava um verdadeiro LAMAÇAL, e a essas alturas do jogo, as máquinas de lavar roupas já sabiam que teriam trabalho com os uniformes das equipes.
Depois, começou a aparecer para o jogo o arqueiro biguaçuense, Mayckon. Primeiro, numa defesa de nível mediano, após Delson finalizar consistentemente. Mas as chegadas de ambas as equipes, por vezes, ficavam em segundo plano - as divididas, constantes, tornavam o jogo pegado. E foi por isso que Biá e o zagueiro Irô, do time de Governador Celso Ramos, trocaram farpas cabeludas depois de uma entrada mais dura do meia local. Ambos foram amarelados e repreendidos pelo árbitro Oscar Calheiros.
O tricolor local chegava ao ataque uma vez na vida e outra na morte; numa dessas raras investidas, o lateral Merllin soltou uma porrada do meio da rua e tirou tinta do travessão. No entanto, a superioridade estava do outro lado da linha que divide o gramado. O meia Thiago, ao tentar surpreender o goleiro local, que estava fora do gol, quase marcava um belo tento, mas escorregou na hora de finalizar e pôs a pelota pela linha de fundo.
Ainda antes do término da primeira etapa, o Biguá voltou a chegar perto, com o meia Bruno Andrade; ele aproveitou sobra de bola e encheu o pé, mas o goleiro Felipe Lopes fez grande defesa, no andar de baixo, para salvar o Pescador. O intervalo chegou ainda depois do árbitro Oscar Calheiros e seu auxiliar Amauri Souza protagonizarem cena estranha, onde o bandeirinha deu impedimento, o árbitro confirmou e depois voltou atrás, dando bola ao chão em favor da equipe que atacava. Óbvio que sobraram reclamações.
Bastante insatisfeito com sua equipe, o treinador local Dagmar Marques não poupou cartas na manga e voltou para a etapa final com nada menos que TRÊS substituições. Pena para ele que, desde o princípio, não surtiu efeito: se na etapa inicial o equilíbrio ainda contrastou, no segundo tempo deu SÓ Pescador, que era movido pela velocidade dos garotos, que são a base da equipe. Aí surgiu a estrela do arqueiro Mayckon, que nos primeiros minutos já fez boa defesa em chute cruzado de Fabrício.
Pouco depois, foi a vez de fazer uma sequência de defesas SENSACIONAIS. Primeiro, em chegada de Jaquinho, que bateu forte frente a frente; o goleiro deu rebote e ela sobrou para Fabrício, que finalizou no ângulo, mas Mayckon voou e espalmou para o lado, arrancando interjeições de espanto para nós, que estávamos na linha lateral. Depois, em cobrança de falta, foi Danilo quem passou perto de aumentar a contagem para o Pescador.
O segundo tempo, porém, foi infinitas vezes melhor que o primeiro em termos de qualidade. Naquela que foi a única chegada significante do Biguá nos quarenta e cinco finais, Dael recebeu de Thiaguinho na pequena área, bateu cruzado e desperdiçou. A resposta dos visitantes, na sequência, foi um pouco mais convincente: Delson soltou um lindo foguete de fora da área que carimbou o travessão e, no rebote, Jaquinho mandou para fora. A pressão vindo do lado alvirrubro era grande!
Entretanto, não achem que o goleiro Mayckon ganharia uma citação no título caso sua atuação não tivesse sido realmente espetacular. Segurou magistralmente as investidas adversárias - pegou uma paulada à queima-roupa de Fabrício e desviou para escanteio dois belos lances, protagonizados por Vaninho e Lipe. Ainda defendeu uma pedrada mais uma vez proferida por Vaninho. Tudo isso, nos cinco minutos que sucederam a troca de oportunidades do parágrafo acima. Seriam, ao longo da partida inteira, no mínimo, cinco dd's (defesas difíceis) no Cartola FC.
O tempo final ainda resguardava, além da melhora nas atuações, uma dose a mais de impropérios trocados pelos times. Biá, que já estava amarelado, pegou Camarão sem bola e proporcionou doses CAVALARES de reclamação por parte do time adversário. Pouco mais tarde, Thiago e Juninho também trocaram carinhos e foram advertidos (foto acima). Movidos pela vitalidade do belo meio-campista Vitor, os atletas visitantes guardavam muito mais energia que os locais. Jaquinho ainda meteu uma bola na trave, diretamente de escanteio.
Nos encaminhamos para o sexto parágrafo de um tempo só, mas ainda há coisas para se contar, nesse louco segundo tempo! O auxiliar Amauri Souza ainda foi acertado com algum objeto aleatório pelos que ficam no alambrado e o jogo ficou parado por uns minutinhos - o capitão Dé, no alto de sua experiência, conseguiu acalmar os torcedores locais. No finzinho da peleja, Mayckon ainda apareceu mais DUAS vezes contra Fernando: fechou o ângulo em finalização do atacante, completamente livre, e depois pegou investida um vs um do camisa 16 visitante.
Depois daquela que foi uma das melhores, ou A melhor, atuação de um goleiro aqui no Desprovidos, o árbitro deu a peleja como finalizada ao fim de quarenta e nove: no duelo dos que buscam o peixe, deu Biguá 0x1 Pescador. A equipe visitante sobe significativamente na tabela e agora ocupa a segunda posição do Regional da LICOB, que, por sinal, foi o 12º torneio a aparecer por acá. Esperamos que, até findado o ano, sejam quinze os campeonatos prestigiados pelo blog.
Ganhei nova carona com o Michael, do Hora, dessa vez até São José, e de lá peguei o bus rumando à minha casa. Voltaremos na semana que vem, espero que com cada vez mais partidas sendo prestigiadas pelo Desprovidos. Oramos para que o cosmos contribua e semana que vem ocorra realmente a finalíssima da capital, partida bastante esperada por mim. De qualquer forma, hasta luego!
Abraços.
Mais um fim-de-semana chegou, mas este seria especial: seria a finalíssima do Campeonato Municipal de Florianópolis. No entanto, a peleja decisiva foi adiada, pois não seria possível ter policiamento suficiente para fazer, simultaneamente, o confronto entre Avaí e São Paulo e a final. Sem problemas, pois, na região metropolitana a bola segue rolando; nos encaminhamos para o bairro da Praia João Rosa, em Biguaçu, onde o time local do Biguá receberia o Pescador, de Governador Celso Ramos, no Estádio Osni Venceslau Machado. A partida era válida pela 13ª rodada do Campeonato Regional da LICOB (Liga da Comarca de Biguaçu).
Os comandantes do espetáculo eram Oscar Calheiros, Welinton Pereira e Amauri Souza; presentes na foto, ainda, os capitães Delson e Dé. (Foto: Matheus Pereira) |
Lá pelas bandas da Praia João Rosa, encontrei o parceiríssimo Pauli, que cobre magnificamente os torneios biguaçuenses em seu blog, e ainda não havia coincidido de estar numa cancha que eu estava. Ele me explicou um bocado sobre o futebol da cidade, e me fez reconhecer dois velhos conhecidos na cancha: Dael e Biá atuavam no futebol amador sul-catarinense, respectivamente em Turvo e Mãe Luzia, já estiveram presentes aqui diversas vezes, e agora vestem a camisa tricolor do Biguá.
Atleta do Pescador se livrando da marcação (Foto: Matheus Pereira) |
Fabrício comemora seu gol com o companheiro de equipe (Foto: Matheus Pereira) |
Dael, do Biguá, e Camarão, do Pescador, na luta pela pelota (Foto: Matheus Pereira) |
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Após cruzamento, a bola ficou QUENTE na área, e no bate-rebate, o centroavante Fabrício, do Pescador, cabeceou para dentro do barbante, abrindo os trabalhos: 1 a 0. Logo depois, ainda foi (bem) anulado um gol do meia Delson, em favor dos visitantes. Vale ressaltar que o gramado do Osni Machado estava um verdadeiro LAMAÇAL, e a essas alturas do jogo, as máquinas de lavar roupas já sabiam que teriam trabalho com os uniformes das equipes.
Thiago e Tiaguinho, os quase-homônimos, travam batalha pela bola (Foto: Matheus Pereira) |
Cláudio Paraná, campeão da Série C pelo Avaí em 1998, hoje ocupa a lateral esquerda do Biguá (Foto: Matheus Pereira) |
O tricolor local chegava ao ataque uma vez na vida e outra na morte; numa dessas raras investidas, o lateral Merllin soltou uma porrada do meio da rua e tirou tinta do travessão. No entanto, a superioridade estava do outro lado da linha que divide o gramado. O meia Thiago, ao tentar surpreender o goleiro local, que estava fora do gol, quase marcava um belo tento, mas escorregou na hora de finalizar e pôs a pelota pela linha de fundo.
A luta, por vezes, era no chão (Foto: Matheus Pereira) |
Agora ocupando as canchas da região da capital, Biá segue reclamão (Foto: Matheus Pereira) |
Jaquinho leva a equipe visitante à frente (Foto: Matheus Pereira) |
Pouco depois, foi a vez de fazer uma sequência de defesas SENSACIONAIS. Primeiro, em chegada de Jaquinho, que bateu forte frente a frente; o goleiro deu rebote e ela sobrou para Fabrício, que finalizou no ângulo, mas Mayckon voou e espalmou para o lado, arrancando interjeições de espanto para nós, que estávamos na linha lateral. Depois, em cobrança de falta, foi Danilo quem passou perto de aumentar a contagem para o Pescador.
Equipe de Governador Celso Ramos foi bastante superior (Foto: Matheus Pereira) |
Camarão, com seu uniforme "limpinho", carrega a bola (Foto: Matheus Pereira) |
Entretanto, não achem que o goleiro Mayckon ganharia uma citação no título caso sua atuação não tivesse sido realmente espetacular. Segurou magistralmente as investidas adversárias - pegou uma paulada à queima-roupa de Fabrício e desviou para escanteio dois belos lances, protagonizados por Vaninho e Lipe. Ainda defendeu uma pedrada mais uma vez proferida por Vaninho. Tudo isso, nos cinco minutos que sucederam a troca de oportunidades do parágrafo acima. Seriam, ao longo da partida inteira, no mínimo, cinco dd's (defesas difíceis) no Cartola FC.
Thiago e Juninho (costas, 13) se estranharam e viram la tarjeta amarilla (Foto: Matheus Pereira) |
Dé e Vaninho na briga (Foto: Matheus Pereira) |
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Nos encaminhamos para o sexto parágrafo de um tempo só, mas ainda há coisas para se contar, nesse louco segundo tempo! O auxiliar Amauri Souza ainda foi acertado com algum objeto aleatório pelos que ficam no alambrado e o jogo ficou parado por uns minutinhos - o capitão Dé, no alto de sua experiência, conseguiu acalmar os torcedores locais. No finzinho da peleja, Mayckon ainda apareceu mais DUAS vezes contra Fernando: fechou o ângulo em finalização do atacante, completamente livre, e depois pegou investida um vs um do camisa 16 visitante.
Biá toma a frente no castigado gramado (Foto: Matheus Pereira) |
Guga (18) cabeceia e obriga (nova) boa defesa do goleirão do Biguá (Foto: Matheus Pereira) |
Ganhei nova carona com o Michael, do Hora, dessa vez até São José, e de lá peguei o bus rumando à minha casa. Voltaremos na semana que vem, espero que com cada vez mais partidas sendo prestigiadas pelo Desprovidos. Oramos para que o cosmos contribua e semana que vem ocorra realmente a finalíssima da capital, partida bastante esperada por mim. De qualquer forma, hasta luego!
Abraços.
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sábado, 12 de setembro de 2015
Em meio à friaca absurda do Sul, Desprovidos volta a prestigiar o Regional da LARM
Olá!
Tivemos de não nos fazer presentes na primeira partida da decisão do campeonato mais acompanhado pelo Desprovidos ultimamente, o Municipal de Floripa. Pois, nesse fim-de-semana, teríamos uma viagem marcada ao Sul novamente. E como temos o compromisso de sempre trazer ao menos uma peleia, me encaminhei até o Estádio da Montanha, no distrito do Caravaggio, em Nova Veneza. Por lá, o time local receberia o Araranguá, em confronto válido pela quarta rodada do Campeonato Regional da LARM.
Por livre e espontânea persuasão, juntamente a minha pessoa se deslocou até o estádio Da Montanha o Igor, CEO do Diário FC, que não é uma figurinha tão carimbada assim quando se trata de futebol amador, mas temos tempo para convencimento. Sobre a situação na tabela, ambas as equipes viviam situações idênticas: começaram com duas derrotas, mas se recuperaram na rodada anterior com uma vitória - o AEC ante o Mãe Luzia, e o Caravaggio contra o Meleiro.
É importantíssimo destacar a situação climática que viveu o Sul Catarinense neste fim-de-semana. Na noite anterior à peleja, os termômetros chegaram a marcar 5ºC, e prometiam chegar ainda mais perto do marco zero na noite seguinte. E enquanto tudo rolava, apesar do sol, a temperatura - ou, a sensação - não subiu dos 10ºC, fazendo com que, em certos momentos, o dedo deste que vos escreve simplesmente congelava; sim, eu não conseguia sequer apertar o botão da câmera. Foi bizarro!
Sem saber direito o que esperar da peleja, mal tinha me acomodado na fria sombra da parte de fora das quatro linhas quando o AEC aproveitou uma bola alçada na área e balançou as redes. No entanto, o árbitro Almir Bortolotto anulou o tento, assinalando falta de ataque da equipe do extremo sul. Aliás, o senhor do apito nesta tarde, talvez pelo frio, não tava muito afim de deixar a bola rolar. Assinalando tudo como infração, qualquer bola aérea era falta de ataque, o que tornou o jogo bem previsível, de forma geral.
Mesmo assim, a partida, ou ao menos o início dela, não esteve sem graça. O bom Matheus Laguna, contratação do Caravaggio para o Regional desse ano, foi um dos melhores da equipe em campo. Logo no começo, pegou sobra de bola e quase marcou após boa finalização. Quem também passou perto de abrir a contagem para os donos da casa foi Marquinhos, que soltou um TIRAMBAÇO em cobrança de falta e mandou para fora. Tal superioridade do Carava irritou o treinador visitante, Geraldo Aurélio. Ao ver que seus comandados pouco prestavam atenção a suas instruções de marcação, soltou um sincero "vão comer um trem!". Não consegui segurar as gargalhadas.
Entretanto, uma das principais chances da primeira etapa - se não a principal - veio na cabeça do grandalhão Kanu. O lateral Chumbo acertou um belo cruzamento, perfeitamente na cuca do centroavante, que, com toda a calma do mundo, escolheu onde meter a bola e acabou pondo pela linha de fundo, arrancando suspiros amargurados dos "não-tantos" torcedores presentes. A resposta do Araranguá veio com o estreante Vanderlei, que, após jogada rápida da equipe, deu uma sincera canelada na bola e perdeu grande chance.
O goleiro Pedro Paulo, do esquadrão local, também trabalhou - logo em seguida ao lance anterior, pegou uma cabeçada à queima-roupa. Tudo isso, mal posto no papel por uma mão tremida deste relator. Olho para o lado, está o banco de reservas do Caravaggio buscando se cobrir no bandeirão da equipe; olho para o outro, e os atletas do banco do AEC estão todos com seus moletons pessoais. Tava difícil!
De notável no primeiro tempo, restaram-se as duas subidas ao ataque do zagueirão Maicon, do Caravaggio, à la David Luiz. Na primeira, quando ia invadir a área tomou uma trombada bizarra do adversário, mas o árbitro da partida, além de nada assinalar, ainda viu simulação do atleta local. Na segunda (foto acima), recebeu totalmente livre, bateu cruzado e tirou tinta da trave direita de Tiago Jung. Mas as redes não foram balançadas e o primeiro tempo se encerrou zerado.
No intervalo, fiquei papeando com o companheiro da tarde, presente nas arquibancadas. Como um EXÍMIO comentarista que é, apontou vários detalhes que normalmente passariam despercebidos no primeiro tempo; como, por exemplo, a habilidade de Andrei, o garoto dono da 11 do Caravaggio. Também, a falta de velocidade e a sobra de técnica de Matheus Laguna, o que faria que a equipe de Nova Veneza se melhor postasse num 4-3-2-1 do que no habitual 4-2-2-2, como o treinador Admilson Rabello exercia. Na sincera? Visão de jogo sensacional.
Quem começou voando a etapa final foi o time da casa. Primeiramente, foi o experiente (mas, sumido na partida de hoje) Gelinho quem tentou, de falta, mas Tiago Jung defendeu firme. Depois dele, foi a vez do volante Marquinhos, que fez excelente jogada individual, limpando três marcadores, mas, na hora da finalização, isolou. Mesmo com todo o ímpeto, não era necessário esforço redobrado do AEC para se defender, visto que o Caravaggio sofria com a pouca movimentação dos seus homens de frente, com exceção de Andrei.
Na base da pressão, os locais seguiam arrancando suspiros dos torcedores presentes na Montanha. O lateral-direito Chumbo pegou boa sobra, mas bateu mascado - mesmo assim, tirou tinta da trave. Melhor em campo, o Carava desperdiçava boas hipóteses de tirar o zero do placar ao errar alguns passes cruciais ou demorar muito até chegar na possibilidade de finalização. E como se já não tivesse ruim para o Araranguá, Juliano sofreu um "fogo amigo" - uma bolada sem precedentes certeira na face - proferido por Maykon Viana. Ficou zonzo, saiu de maca, mas retornou. Certamente, ardeu. Haja coragem!
O comandante da equipe visitante tirou da cartola o meia Mauricinho, que tem, inclusive, passagens pela base do Criciúma, segundo um repórter da Rádio Araranguá. O garoto entrou, ciscou, e mostrou apenas ser ousado e pouco eficiente - tentou surpreender Pedro Paulo com um chute do meio da rua duas vezes. Na primeira, o arqueiro pegou sem grandes sustos, enquanto na segunda, a bola tirou tinta do travessão; no entanto, não agradou os companheiros de equipe que, livres, pediam a pelota.
Quando a partida já se encaminhava para a quinzena final, duas chances em sequência, uma para cada lado, movimentaram a cancha. Primeiramente, a favor do Caravaggio: Esquerdinha furou feio dentro da área e cedeu a posse da bola em campo de ataque inimigo para Andrei, que bateu forte e quase marcou. Segundos mais tarde, o meia Dirceu, do AEC, deixou Marcinho no chão e por pouco não assinou uma pintura ao bater com estilo no ângulo, passando muito perto das metas adversárias.
Nos dez minutos finais, porém, o jogo enfeiou totalmente. As equipes já não acertavam mais nada e a perspectiva da partida parecia pouco mudar. Na minha caderneta, anotei que houve equilíbrio, mas foi, com certeza, um eufemismo. Sem mais delongas, a pobreza de futebol vista nos últimos instantes garantiu o placar final em Caravaggio 0x0 Araranguá. E as equipes ainda ocupam posições que sequer incomodam o trio da ponta, composto por Metropolitano, Turvo e Carbonífera Criciúma. Preocupante para o atual vice-campeão, ossos do ofício para aquele que copou a Segunda Divisão do certame em 2014.
Mas, melhor para ambos os esquadrões, ainda há muito o que rolar nesse Regional - as equipes chegaram apenas na metade de suas partidas. O Desprovidos se despede, por enquanto, da Região Mineira, e voltará à Grande Florianópolis, onde, na semana que vem, já teremos a cobertura total da partida de volta da decisão do Municipal. A ida? 3 a 3! Te mete a apostar agora, nego! Voltem na semana que vem que tem mais.
Abraços!
Tivemos de não nos fazer presentes na primeira partida da decisão do campeonato mais acompanhado pelo Desprovidos ultimamente, o Municipal de Floripa. Pois, nesse fim-de-semana, teríamos uma viagem marcada ao Sul novamente. E como temos o compromisso de sempre trazer ao menos uma peleia, me encaminhei até o Estádio da Montanha, no distrito do Caravaggio, em Nova Veneza. Por lá, o time local receberia o Araranguá, em confronto válido pela quarta rodada do Campeonato Regional da LARM.
Trio de arbitragem, formado pelo simpático árbitro Almir Bortolotto e seus auxiliares, Magno Nazário e Fabiano Sartor; na foto, ainda os capitães Gilliard e Tijolo (Foto: Matheus Pereira) |
É importantíssimo destacar a situação climática que viveu o Sul Catarinense neste fim-de-semana. Na noite anterior à peleja, os termômetros chegaram a marcar 5ºC, e prometiam chegar ainda mais perto do marco zero na noite seguinte. E enquanto tudo rolava, apesar do sol, a temperatura - ou, a sensação - não subiu dos 10ºC, fazendo com que, em certos momentos, o dedo deste que vos escreve simplesmente congelava; sim, eu não conseguia sequer apertar o botão da câmera. Foi bizarro!
Com cinco segundos, Andrei tomou um coice do adversário e teve de receber atendimento (Foto: Matheus Pereira) |
Matheus Laguna se aplica na marcação de Ranieri e rouba a bola (Foto: Matheus Pereira) |
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Mesmo assim, a partida, ou ao menos o início dela, não esteve sem graça. O bom Matheus Laguna, contratação do Caravaggio para o Regional desse ano, foi um dos melhores da equipe em campo. Logo no começo, pegou sobra de bola e quase marcou após boa finalização. Quem também passou perto de abrir a contagem para os donos da casa foi Marquinhos, que soltou um TIRAMBAÇO em cobrança de falta e mandou para fora. Tal superioridade do Carava irritou o treinador visitante, Geraldo Aurélio. Ao ver que seus comandados pouco prestavam atenção a suas instruções de marcação, soltou um sincero "vão comer um trem!". Não consegui segurar as gargalhadas.
Árbitro aplica cartão amarelo (Foto: Matheus Pereira) |
Sofrendo - ou não - com o frio da sombra, Chumbo e Ranieri na disputa (Foto: Matheus Pereira) |
O goleiro Pedro Paulo, do esquadrão local, também trabalhou - logo em seguida ao lance anterior, pegou uma cabeçada à queima-roupa. Tudo isso, mal posto no papel por uma mão tremida deste relator. Olho para o lado, está o banco de reservas do Caravaggio buscando se cobrir no bandeirão da equipe; olho para o outro, e os atletas do banco do AEC estão todos com seus moletons pessoais. Tava difícil!
Não Estava Nada Fácil™ (Foto: Matheus Pereira) |
Zagueirão Maicon se aventura no ataque e quase balança as redes (Foto: Matheus Pereira) |
No intervalo, fiquei papeando com o companheiro da tarde, presente nas arquibancadas. Como um EXÍMIO comentarista que é, apontou vários detalhes que normalmente passariam despercebidos no primeiro tempo; como, por exemplo, a habilidade de Andrei, o garoto dono da 11 do Caravaggio. Também, a falta de velocidade e a sobra de técnica de Matheus Laguna, o que faria que a equipe de Nova Veneza se melhor postasse num 4-3-2-1 do que no habitual 4-2-2-2, como o treinador Admilson Rabello exercia. Na sincera? Visão de jogo sensacional.
Bandeirão gigantesco do CFC servindo de cenário sempre - agora, Araranguá ao ataque (Foto: Matheus Pereira) |
Andrei reclama de falta, enquanto Maikon Borges chia (Foto: Matheus Pereira) |
Na base da pressão, os locais seguiam arrancando suspiros dos torcedores presentes na Montanha. O lateral-direito Chumbo pegou boa sobra, mas bateu mascado - mesmo assim, tirou tinta da trave. Melhor em campo, o Carava desperdiçava boas hipóteses de tirar o zero do placar ao errar alguns passes cruciais ou demorar muito até chegar na possibilidade de finalização. E como se já não tivesse ruim para o Araranguá, Juliano sofreu um "fogo amigo" - uma bolada sem precedentes certeira na face - proferido por Maykon Viana. Ficou zonzo, saiu de maca, mas retornou. Certamente, ardeu. Haja coragem!
Maykon Viana tenta se desculpar com o companheiro; a bolada foi feia! (Foto: Matheus Pereira) |
Marquinhos carrega a bola, já sem o sol sobre os cucurutos (Foto: Matheus Pereira) |
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Quando a partida já se encaminhava para a quinzena final, duas chances em sequência, uma para cada lado, movimentaram a cancha. Primeiramente, a favor do Caravaggio: Esquerdinha furou feio dentro da área e cedeu a posse da bola em campo de ataque inimigo para Andrei, que bateu forte e quase marcou. Segundos mais tarde, o meia Dirceu, do AEC, deixou Marcinho no chão e por pouco não assinou uma pintura ao bater com estilo no ângulo, passando muito perto das metas adversárias.
Andrei vai ao ataque e atrai a atenção de Renan e sua cabeleira; o sol deu as caras apenas momentaneamente (Foto: Matheus Pereira) |
Jogadores atrás da esfera-mor do esporte (Foto: Matheus Pereira) |
Pura simpatia. Mas, pelo andar das carruagens, nenhuma de tais pinturas será atualizada este ano (Foto: Matheus Pereira) |
Abraços!
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domingo, 6 de setembro de 2015
Campinas segura pressão infindável do Triunfo, marca no fim e retorna à final do Municipal
Salve.
Mais um fim-de-semana se avizinhava, e, depois de uma viagem pelo profissional na semana passada, era a hora de voltarmos o foco ao futebol amador. Por isso, fomos até o Campeche, onde, no Estádio Bartolomeu Manoel Daniel, os locais do Campinas receberiam o Triunfo. A partida era válida pela volta das semifinais do Campeonato Municipal de Florianópolis - a ida, disputada na semana passada, havia terminado 1 a 0 para os hoje mandantes.
Tomei carona com O Cancheiro, Lucas, que tomava seu rumo ao Ribeirão da Ilha para prestigiar Bandeirante e Grêmio Cachoeira, a outra semifinal. Ele me deixaria no Campeche e seguiria ao sul, na maior tranquilidade... é. Acontece que, ao passar a entrada principal do bairro onde rolaria a pugna onde o Desprovidos se faria presente, a gente passou a ÚNICA entrada, visto que na Ilha, ao errar uma entrada, você vai parar dois bairros depois. Acabamos fazendo uma tour pelo Morro das Pedras e pelo Campeche, mas não houve problema: a bola rolou somente 15h50, atraso de vinte minutos (!).
Diferentemente da partida de ida, agora o Triunfo teria a equipe completa à disposição do seu treinador Rodrigo Pereira. Do outro lado, o Campinas contaria com um reforço que voltou recentemente: sua torcida organizada, Boca Maldita. Cheia de pirotecnias e cantos, além das saudosas bandeiras, deu um novo RESPIRO para o futebol de verdade na tarde desse sábado. Só com bastante fogo realmente para combater a friaca agostina em solo florianopolitano.
Dado o apito inicial, quem começou se sobressaindo foi o Triunfo. Os visitantes aproveitaram a má organização em campo do adversário e passaram a ocupar melhor o campo de ataque e a meiuca da cancha. Só lá pelos dez minutos que o Campinas realmente entrou em campo, e equiparou as ações com certa rapidez. Mesmo assim, o Triunfo tem um time bastante técnico e perigoso, contra quem não se pode falhar. Quando o zagueiro local o fez, furando bisonhamente na área, a bola sobrou para Kelvin, que finalizou bem, mas Victor defendeu.
Aliás, o arqueiro do Campinas estava só começando seu show de sábado sob as metas do Bartolomeu M. Daniel. No entanto, os visitantes, melhores em campo, chegaram a balançar as suas redes aos 19 minutos, mas o árbitro anulou após o volante Gi ter feito falta de ataque. Aí, ocorreu-se uma sucessão de SUSPIROS. Cobrado o impedimento, a jogada se desenrolou e Marrom ficou frente a frente com Willian, bateu e o goleiro defendeu - no rebote, Max escorregou e desperdiçou.
Quem ficou com o rebote, por vez, foi a equipe do Triunfo. Na base do contra-ataque, Kelvin fez fila e armou para Laion, que, dono de uma potente canhota, encheu o pé no ângulo e fez Victor voar para fazer uma defesa monumental, de mão trocada. Pena para ele que, no rebote, Caio completou para as redes e abriu a contagem em favor do time do Sambaqui; agora, precisavam de "apenas" mais um gol para selar a classificação à decisão.
O goleiro do time mandante voltou a ser atração logo depois, quando fez uma DEFESAÇA (assim, em maiúsculo mesmo) quando a bola sobrou para o talentoso Kelvin - da pequena área, o atacante finalizou e Victor defendeu à queima-roupa. Quem começou a se estressar foi, então, o mediador da partida, Luiz Alberto Jeremias. Com toda e qualquer decisão sua contestada pelas equipes, passou a ter de lidar com muitas reclamações e lances ríspidos ainda no primeiro tempo.
Chegávamos perto dos quarenta minutos quando o lateral direito Hariel, do Campinas, perdeu uma bola na lateral e respondeu com uma entrada dura sobre o adversário. Ele já tinha amarelo, e, sem nem pestanejar, o árbitro o pôs para a rua. Reclamação generalizada por parte do escrete e da torcida local, e os momentos posteriores ao cartão vermelho foram donos de uma atmosfera tensa: os atletas entravam duro e discutiam muito.
O restante do primeiro tempo só serviu para uma discussão engraçadíssima entre Osvaldo, camisa nove do Triunfo e morador do Campeche, com a torcida local. Luiz Alberto Jeremias finalizou o primeiro tempo do confronto com a vantagem de um gol a zero em favor dos visitantes - por ser o mesmo resultado da partida de ida, porém, classificava o clube com melhor campanha, que nesse caso era o Campinas.
Chegou a etapa final. Precisando do gol decisivo, foi o Triunfo quem mandou na partida. Nos primórdios, Kelvin recebeu e bateu forte, mas Victor pegou bem, em dois tempos. Mas, mesmo estando melhor postado em campo e mantendo a posse de bola, o time verde e branco enfrentou um Campinas fechadinho na defesa, compacto nas jogadas e organizado em campo, dificultando as possibilidades de finalizações.
Os treinadores investiram nas substituições, e o equilíbrio tomou conta da cancha. Nervoso, o time visitante errou mais em comparação à primeira etapa, e desperdiçava algumas boas oportunidades de armar jogadas por errar o FAMOSO passe no ponto futuro. E quando chegou, perdeu: após jogadaça, a bola sobrou limpíssima para o centroavante Osvaldo, que, frente a frente com o goleiro, se embabacou todo e não conseguiu armar o chute.
O Triunfo balançou as redes novamente lá pelas metades da segunda etapa. Caio foi quem fez, mas, em clara posição de impedimento, nem reclamou da infração, assinalada pelo auxiliar Fabiano Coelho da Silva. A partir daí, a equipe visitante já era só pressão dentro de campo - chegando a ficar, até mesmo, com os dez atletas no campo de ataque em alguns lances. Do outro lado, o Campinas desperdiçava excelentes chances de armar um bom contra-ataque.
O time da casa ainda perdeu o atacante Salgueiro, lesionado, dez minutos após o mesmo entrar em campo. Com muito mais vontade que acertos técnicos, o Triunfo ainda quis pôr o coração na ponta da chuteira para passar à frente no marcador. Todavia, num contra-ataque puxado por Max, SOLITO, o mesmo sofreu falta na linha lateral. Já eram 44 minutos jogados da etapa final. Foram poucos jogadores do Campinas para a área, mas o improvável aconteceu.
Bola cruzada e o volante Jorginho cabeceia com consciência e estilo, no cantinho, para igualar a contagem e colocar o Campinas na decisão do Municipal pelo segundo ano seguido. Depois, ainda restou tempo para o camisa dez do time do Sambaqui, Caio, isolar uma bola. Comemoração EFUSIVA em campo e fora dele: Campinas 1x1 Triunfo deixou o time do Campeche na decisão e garantido na próxima Copa Interligas.
A decisão do Municipal, então, reunirá pelo segundo ano seguido as mesmas equipes: Campinas e Grêmio Cachoeira. O time do Norte da Ilha busca o tricampeonato em sequência (e o quarto no total), enquanto os auriverdes do Campeche, que nunca haviam chegado na final até 2014, buscam o primeiro título da elite do campeonato de Floripa. Infelizmente, não nos faremos presentes na partida de ida, mas o Desprovidos com certeza trará um jogo a ser coberto no próximo fim-de-semana. Na grande decisão, daí sim, estaremos lá.
Te espero.
Mais um fim-de-semana se avizinhava, e, depois de uma viagem pelo profissional na semana passada, era a hora de voltarmos o foco ao futebol amador. Por isso, fomos até o Campeche, onde, no Estádio Bartolomeu Manoel Daniel, os locais do Campinas receberiam o Triunfo. A partida era válida pela volta das semifinais do Campeonato Municipal de Florianópolis - a ida, disputada na semana passada, havia terminado 1 a 0 para os hoje mandantes.
SER Campinas, que levou a campo: Victor; Hariel, Barra, Jean e Maranhão; Jorginho, Gregory, Nathan Rosa e João Eduardo (André); Marrom (Salgueiro (Ruan)) e Max (Danyel). (Foto: Matheus Pereira) |
ASCD Triunfo, escalado com: Willian Souza; Renato (Jean), Jeferson, Bruno e Laion; Gi (Victor Dias), Edson Galvão (Victor França), Willian Araújo e Caio; Kelvin e Osvaldo. (Foto: Matheus Pereira) |
Trio de arbitragem, com Luiz Alberto Jeremias, Fabiano Coelho da Silva e Paulo Sérgio Valdir Martins; ainda, os capitães Barra e Gi (Foto: Matheus Pereira) |
Diferentemente da partida de ida, agora o Triunfo teria a equipe completa à disposição do seu treinador Rodrigo Pereira. Do outro lado, o Campinas contaria com um reforço que voltou recentemente: sua torcida organizada, Boca Maldita. Cheia de pirotecnias e cantos, além das saudosas bandeiras, deu um novo RESPIRO para o futebol de verdade na tarde desse sábado. Só com bastante fogo realmente para combater a friaca agostina em solo florianopolitano.
Gregory e Caio em perseguição à bola (Foto: Matheus Pereira) |
Outro lance com atletas atentos à pelota (Foto: Matheus Pereira) |
Aliás, o arqueiro do Campinas estava só começando seu show de sábado sob as metas do Bartolomeu M. Daniel. No entanto, os visitantes, melhores em campo, chegaram a balançar as suas redes aos 19 minutos, mas o árbitro anulou após o volante Gi ter feito falta de ataque. Aí, ocorreu-se uma sucessão de SUSPIROS. Cobrado o impedimento, a jogada se desenrolou e Marrom ficou frente a frente com Willian, bateu e o goleiro defendeu - no rebote, Max escorregou e desperdiçou.
Goleiro Victor, com sua peculiar touca, foi o destaque da partida (Foto: Matheus Pereira) |
Equipes reclamaram bastante com a arbitragem (Foto: Matheus Pereira) |
O goleiro do time mandante voltou a ser atração logo depois, quando fez uma DEFESAÇA (assim, em maiúsculo mesmo) quando a bola sobrou para o talentoso Kelvin - da pequena área, o atacante finalizou e Victor defendeu à queima-roupa. Quem começou a se estressar foi, então, o mediador da partida, Luiz Alberto Jeremias. Com toda e qualquer decisão sua contestada pelas equipes, passou a ter de lidar com muitas reclamações e lances ríspidos ainda no primeiro tempo.
Hariel expulso - tal marco foi o causador de discórdia da primeira etapa (Foto: Matheus Pereira) |
Luiz Adriano Hermenegildo, treinador do Campinas, furioso com a arbitragem (Foto: Matheus Pereira) |
O restante do primeiro tempo só serviu para uma discussão engraçadíssima entre Osvaldo, camisa nove do Triunfo e morador do Campeche, com a torcida local. Luiz Alberto Jeremias finalizou o primeiro tempo do confronto com a vantagem de um gol a zero em favor dos visitantes - por ser o mesmo resultado da partida de ida, porém, classificava o clube com melhor campanha, que nesse caso era o Campinas.
João Eduardo se livra da marcação de Gi (Foto: Matheus Pereira) |
Se liga na atmosfera! Pirotecnia não é crime! (Foto: Matheus Pereira) |
Os treinadores investiram nas substituições, e o equilíbrio tomou conta da cancha. Nervoso, o time visitante errou mais em comparação à primeira etapa, e desperdiçava algumas boas oportunidades de armar jogadas por errar o FAMOSO passe no ponto futuro. E quando chegou, perdeu: após jogadaça, a bola sobrou limpíssima para o centroavante Osvaldo, que, frente a frente com o goleiro, se embabacou todo e não conseguiu armar o chute.
Willian Araújo carrega a pelota (Foto: Matheus Pereira) |
Dividida entre André e Bruno (Foto: Matheus Pereira) |
Jogo parado em atendimento a Salgueiro - atacante saiu lesionado (Foto: Matheus Pereira) |
O time da casa ainda perdeu o atacante Salgueiro, lesionado, dez minutos após o mesmo entrar em campo. Com muito mais vontade que acertos técnicos, o Triunfo ainda quis pôr o coração na ponta da chuteira para passar à frente no marcador. Todavia, num contra-ataque puxado por Max, SOLITO, o mesmo sofreu falta na linha lateral. Já eram 44 minutos jogados da etapa final. Foram poucos jogadores do Campinas para a área, mas o improvável aconteceu.
Bola cruzada e o volante Jorginho cabeceia com consciência e estilo, no cantinho, para igualar a contagem e colocar o Campinas na decisão do Municipal pelo segundo ano seguido. Depois, ainda restou tempo para o camisa dez do time do Sambaqui, Caio, isolar uma bola. Comemoração EFUSIVA em campo e fora dele: Campinas 1x1 Triunfo deixou o time do Campeche na decisão e garantido na próxima Copa Interligas.
Atletas vão à loucura com o gol de empate (Foto: Matheus Pereira) |
Y DALE FIESTA (Foto: Matheus Pereira) |
Te espero.
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