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domingo, 14 de setembro de 2014

Novo jogo em Forquilhinha e novo zero a zero registrado

Buenas.

Neste sábado (13), tive mais um compromisso pelo Campeonato Regional da LARM. E eu voltaria à cidade de Forquilhinha, onde o time local e homônimo estaria presente pela terceira vez aqui no blog, desta vez recebendo o Caravaggio, de Nova Veneza. Me encaminhei então para o Estádio Pinheirão, e após muitos minutos de sacolejo no ônibus cheguei à tempo de prestigiar a peleja do então líder - o time da casa - contra uma das equipes mais tradicionais do certame.

Forquilhinha FC, com todos postados na foto, foi a campo com: Fera; Zeca, Juliano, Fabrício e Paraíba; Dinho, Renato, Ewerton, Isaac e Dudu; De Brida. (Foto: Matheus Pereira)
Caravaggio FC, que foi a campo com: Rudinei, Tijolo, Pedro Paulo, Marcinho, Max e Maicon (em pé); Fusca, Gelinho, Muca, Robinho e Tiago Renz (agachados). (Foto: Matheus Pereira)
O Carava, que pertence à região homônima, é o atual campeão catarinense de futebol amador e este ano irá disputar o Campeonato Sul-Brasileiro, que reúne os campeões estaduais de SP, PR e RS. Em 2014, a equipe ocupava a parte de cima da tabela, e se o campeonato acabasse hoje se classificaria com tranquilidade às quartas-de-final. Inclusive, por lá joga, no aspirante, o Andrey, amigo de outros carnavais e que passa a ser mais um companheiro deste blog.

Enfim, feitas as fotos oficiais, fui me preparar para o apito inicial da partida, desferido logo em sequência por João Jorge de Melo em mais uma quente tarde de inverno, típica do sul catarinense, embora o clima estivesse aquele nublado fofo.

Tiago Renz preparado para cobrar falta a favor do Caravaggio (Foto: Matheus Pereira)
A marcação de Marcinho sobre Ewerton era um tanto INVOCADA (Foto: Matheus Pereira)
Dentro das quatro linhas, tudo esteve bem equilibrado no início. Jogando em casa e puxado pelos gritos da sua torcida, que estava COLADA na grade, o Forquilhinha tentou tomar as ações da partida, mas o Caravaggio conseguia se manter estável na defesa e estar com um meio campo sempre atuante, principalmente com o meia gaúcho Tiago Renz, de 25 anos. TODAS as jogadas de ataque passavam pelos pés do camisa 8, que estava no futebol profissional do seu estado natal até acertar com o Carava. Também já vestiu a camisa do Juventus, de São Paulo.

Ao lado do já veterano de guerra Gelinho, o camisa 10 e ícone do clube, o meia fez a sua equipe tomar as rédeas da partida, conforme o tempo passava. Com maior parte da posse de bola, o clube foi cozinhando o mandante em banho-maria, mas parava na falta de qualidade de suas finalizações. O Forquilhinha, por sua vez, vez ou outra tentava algo, principalmente nos pés do garoto-prodígio Ewerton, ainda que os chutes a gol fossem escassos.

Jogada lateral da equipe visitante puxada por Robinho (Foto: Matheus Pereira)
Atletas reclamam de cartão amarelo recebido pelo zagueiro da equipe (Foto: Matheus Pereira)
Os ânimos dessa vez começaram a esquentar quando o zagueiro Tijolo, capitão do Caravaggio, recebeu cartão amarelo por interceptar contra-ataque e simplesmente deu uma peitada no árbitro, causando o alvoroço relatado acima. Depois, algumas entradas mais ríspidas renderam um cartão aqui e outro ali, mas O LANCE da primeira etapa veio lá pela casa dos 30 minutos, quando o atacante Rudinei se viu cara a cara com o goleiro Fera, que cresceu pra cima dele e salvou o time da casa.

Isolado na frente, De Brida era pouco acionado pelos seus armadores Dudu e Ewerton. Quando recebeu, porém, deu uma furada bisonha. Nas laterais, Zeca e Paraíba não estavam num bom dia; este segundo, inclusive, sempre muito criticado pela torcida, tinha de ouvir as reclamações ao pé do ouvido no primeiro tempo. O principal protesto era de que o atleta não guardava posição e pecava na marcação.

O incansável Gelinho puxando mais uma jogada ofensiva do Carava (Foto: Matheus Pereira)
Tiago Renz indo ao ataque, sendo observado atentamente por Renato (Foto: Matheus Pereira)
O velocista Fusca ainda perdeu uma chance de abrir a contagem em favor do Caravaggio ainda no primeiro tempo. Mesmo com a pressão, a equipe não conseguiu balançar as redes e o intervalo chegou com a rádio anotando o placar de 0 a 0, com algumas reclamações esparsas da arbitragem, que seguia mantendo a partida com rédeas firmes; a etapa inicial teve seis cartões amarelos.

Pouco incisivo na etapa inicial, o time da casa investiu na troca no ataque para mudar o panorama; Gilson entrou no lugar de De Brida para o segundo tempo. Porém, o Forquilhinha teve uma baixa logo aos 6 minutos; o zagueiro Juliano, que já tinha amarelo, empurrou Muca e viu la tarjeta pela segunda vez, sendo excluído de campo. O cômico foi que o atleta, ao ver que seria expulso, simplesmente ajoelhou na frente do árbitro e IMPLOROU contra a ação do sr. João.

Bela dividida de cabeça no torto meio do campo (Foto: Matheus Pereira)
Rudinei chutando extremamente torto (Foto: Matheus Pereira)
Aí, um lance completamente atípico arrancou lamentações e reclamações da torcida local. Na jogada seguinte à expulsão, o time, mesmo com um a menos, foi pra cima. Ewerton driblou MEIO MUNDO, chegou cara a cara com Pedro Paulo, que já caía, e bastava um leve tapa por cima, ou uma finalização na esquerda, para correr para o abraço. O camisa 11 do Forquilhinha, porém, chutou em cima do arqueiro, para desespero dos adeptos mandantes.

Depois disso, porém, tudo normal: o time se fechou na defesa e chamou o Caravaggio ao ataque. O artilheiro Kanu, camisa 19, entrou no esquadrão visitante, e em seu primeiro lance deu uma austera testada na bola, que explodiu na trave. Minutos mais tarde, ele estava na hora certa e no local certo, colocando a bola nas redes. Porém, o atacante estava impedido e o tento foi anulado.

Lateral Bruno fazendo inversão de jogo (Foto: Matheus Pereira)
Na base dos contra-ataques, o Forquilhinha conseguia assustar mais que conseguiu na etapa inicial. A posse de bola era praticamente EXCLUSIVA do time visitante, que chegava, chegava, e nada. O goleiro Fera, do time local, também foi importantíssimo para a manutenção do zero no placar, com essenciais defesas em investidas do Carava. Kanu ainda fez a bola beijar a trave mais uma vez, para seu próprio desespero.

Renan, lateral que entrou no decorrer da partida, pensando no que fazer com a pelota (Foto: Matheus Pereira)
Uma das jogadas em velocidade a favor do time da casa (Foto: Matheus Pereira)
A pá de cal sobre o Caravaggio quase veio aos 48. Bruno levou pela direita, invadiu a área, deixando Max para trás (foto acima) e cruzou; Ewerton tentou a primeira, a bola explodiu em Tijolo e voltou para Dudu, que puxou para lá, para cá, gingou, e acabou sendo desarmado. Seria o gol que decretaria o azar dos visitantes, mas serviu apenas para demonstrar como foi o confronto, que terminou igualado em Forquilhinha 0x0 Caravaggio

Agora, os donos da casa, que empataram em zero nas duas partidas em que jogaram em casa e que presenciei, perderam a liderança do certame para o Meleiro, que goleou, e agora ocupam a segunda posição. O Caravaggio, ainda com uma partida a menos, é o quarto colocado e tem pela frente o CLÁSSICO DA POLENTA, ante o Metropolitano.

A torcida, GARRADA na grade, e ao fundo o pinheiro que nomeia o estádio (Foto: Matheus Pereira)
O Desprovidos segue na luta, acompanhando o Regional e prometendo semana pós semana que irá presenciar novos campeonatos. Veremos, e sigamos. O tempo tá curto e a vontade é muita. No mais, é isso aí. Até mais, e muito futebol para nós.

Abraços.

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