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sábado, 26 de abril de 2014

Tudo zerado na mequetrefe primeira partida da final

Opa.

Neste sábado (26), aproveitei o clima agradável e fui até Morro da Fumaça, mais precisamente ao Estádio Rui Barbosa, com o objetivo de presenciar a partida de ida da finalíssima da Copa Sul dos Campeões. Na ocasião, o Rui Barbosa recebia o Metropolitano, que, como esperado, trouxe muitos torcedores - incluindo o já meu amigo Passarela -.

O Rui desbancou o Água Verde, o São Domingos e o Cocal do Sul até chegar na decisão. Já o Metropolitano, fez cair fora o Vila Nova, o Meleiro e o Mãe Luzia. A equipe de Morro da Fumaça já levantou o caneco uma vez, enquanto o Metrô, que já foi vice duas vezes, busca seu primeiro título.

S.E.R. Rui Barbosa (Foto: Matheus Pereira)
G.E.M. Metropolitano (Foto: Matheus Pereira)
E as duas agremiações começaram a partida fazendo o café com leite. Preocupado em não sofrer um gol que complicaria sua vida, o Rui Barbosa segurou o ímpeto na hora de ir ao ataque. Quem não tinha nada com isso era o Metrô, que se segurou bem lá atrás e quando dava, até tirava uma casquinha no ataque. Mas as chances de gol foram (muito) raras.

Rui tentando engrenar um ataque (Foto: Matheus Pereira)
Único ENTREVEIRO da partida, e não passou de uma troca de xingamentos (Foto: Matheus Pereira)
Para combater o friozinho (sim) muito bom que fazia, o sol iluminou os céus fumacenses. O frio continuou, e a partida permaneceu apática. A única coisa que pôde arrancar suspiros na primeira etapa foi a discussão acima entre um atleta de cada equipe. Tirando isso, um primeiro tempo ruim de se ver que chegou ao final no alto de seus 46 minutos.

Aproveitei o intervalo pra consumir um belo sorvete que estavam sendo vendidos no estádio. Um dos poucos da região que investe na GASTRONOMIA (ns). E seria melhor comer mais sorvetes pra aguentar o jogo sofrido que continuou no segundo tempo. Uma monotonia só. A bola deixou de chegar no arisco centroavante BORRACHINHA pelo lado do Rui, e o Metropolitano via Foguinho jogar sozinho na frente.

Jair Bala e seu marcador preferiram acompanhar o jogo deitados na grama (Foto: Matheus Pereira)
Mais uma disputa de bola perto da lateral (Foto: Matheus Pereira)

Único ponto alto da segunda etapa foi um gol anulado pelo lado do Rui Barbosa. Muito bem anulado, inclusive. Ao fim de 47 minutos, a primeira partida da final foi encerrada em Rui Barbosa 0x0 Metropolitano. Primeira vez que este blog cobriu um empate sem gols, e foi logo na decisão. Tudo ficou em aberto para a grande final, em Nova Veneza.

Atacante Borrachinha perdeu a GOLA de sua camiseta (Foto: Matheus Pereira)
Dado o fim de jogo, voltei a Criciúma já na expectativa de cobrir a finalíssima. Tudo aqui na semana que vem: a partida decisiva, a festa do título e muito mais. Mantenha o olho no Desprovidos aberto. Até semana que vem!

Abraços.

domingo, 20 de abril de 2014

Chuva, expulsões e Metropolitano na finalíssima da Copa Sul

Olá.

Neste sábado (19), fui até o bairro Metropolitana (que não, não tem nada a ver com o Metropolitano), em Criciúma, mais precisamente ao estádio João Estevão de Souza - que é onde o Mãe Luzia está mandando suas partidas. A peleja envolvia a equipe da casa e o Metropolitano, de Nova Veneza - ambas já vistas aqui no blog - e era válida pela semifinal da Copa Sul dos Campeões (volta). Comigo foi, mais uma vez, o queridíssimo Giovane.

Panorâmica da partida, ainda antes da chuva cair (Foto: Matheus Pereira)
Na partida de ida, o Metropolitano - que nunca conquistou a taça da competição - havia vencido o Mãe Luzia em seus domínios pelo placar de 1 a 0. E agora visitava a equipe verde e branca, que está jogando bem longe de sua sede, o estádio Olavo de Assis Sartori, por motivos que eu não tenho a mínima ideia. Fui ao estádio com várias nuvens ameaçando um temporal que se concretizou mais tarde.

A torcida do Metrô veio em peso de Nova Veneza até o João Estevão de Souza. Com bandeirão e cantos de apoio, deixou muita torcida de time profissional NO CHINELO. E eles não se importaram com a chuva que se instaurou no começo da partida - ao contrário dos poucos torcedores do Mãe Luzia, que se espremiam sob o bar do estádio.

Pessoal se espremendo sob um teto enquanto a majestosa chuva irrompia os céus (Foto: Giovane Marcelino)
O jogo começou já prometendo um PEGUEIRO. O clima era quente desde o começo, com jogadas mais duras e muito bate-boca. Era mais que óbvio que o jogo não ia terminar com 22 jogadores. E enquanto o bandeirão chegava e a torcida procurava algum lugar para se proteger da VIOLENTA chuva, a rede balançava. Movido à vontade, o Mãe Luzia chegou lá aos 19 minutos, com o atacante Romenigg.

Retrato do começo do jogo: chuva e jogador caído (Foto: Matheus Pereira)
E dá-lhe temporal, alheio ao cartão amarelo para o atleta André Gaúcho (Foto: Matheus Pereira)
Como previsto por mim, a briga, ela veio. E foi logo em seguida ao gol, quando um jogador de cada lado deixou o pé numa dividida e o clima esquentou. Quando os ânimos estavam começando a se acalmar, o senhor Gelson Demétrio, árbitro da partida, deu um cartão vermelho para o zagueiro Cleiton, 4 do Mãe Luzia. Até aí tudo bem, exceto que ele apresentou la roja no meio da MUVUCA, ao invés de tirar o jogador do bolo. Obviamente, ele foi para cima dos adversários, buscando levar alguém junto - especialmente Ricardinho, o 6 do Metrô, que havia trocado carinhos com o zagueirão na confusão anterior.

E aí o pau pegou. Sobraram socos e discussões, a polícia entrou em campo e até os dirigentes tiveram que entrar pra acalmar seus jogadores. O tal do Ricardinho foi mesmo expulso, e depois de cerca de cinco minutos, os ânimos - teoricamente - se acalmaram.

Quando o zagueirão Cleiton foi pra cima dos adversários, não foi fácil segurar (Foto: Matheus Pereira)
O cabeludo ali é o presida do Mãe Luzia, que precisou entrar pra acalmar os ânimos (Foto: Matheus Pereira)
E a bola voltou a rolar. O Metropolitano mostrou que é mais time e conseguiu chegar ao empate, com o zagueirão Willian completando bola que sobrou na área: 1 a 1. O gol dava a classificação à equipe de Nova Veneza. Pena que minutos mais tarde o mesmo zagueiro deu um carrinho HORROROSO na lateral de campo, fazendo o adversário voar, e também viu a cor vermelha do cartão. E esse foi o primeiro tempo: tensão, três vermelhos e dois gols.

Goleiro Passarela pronto para repor a bola (Foto: Matheus Pereira)
O estado do banco de reservas da equipe do Metropolitano, e os jogadores/comissão técnica EM PÉ (Foto: Matheus Pereira)
Aí no intervalo, duas cenas curiosas. A primeira foi o estado do banco de reservas do Metrô (foto acima), que obrigava os jogadores a ficarem em pé nele. A segunda foi o extremo atraso do trio de arbitragem, que por pouco não impediu o segundo tempo de rolar, visto que o Mãe Luzia NÃO HAVIA PAGO os mesmos, e a regra da LARM diz que os árbitros terão que ser pagos antes do começo do escrete.

Enfim, com a bola rolando, foi o esperado: Metrô FECHADÍSSIMO no campo de defesa, especialmente por ter dois jogadores a menos, e o Mãe Luzia era só pressão, com direito a 3 atacantes de ofício e mais um encostando. Mas a equipe alvirrubra era perigosa nos contra-ataques puxados pelo sempre serelepe Foguinho, e assim conseguiam assustar os adversários.

Jogada ofensiva da equipe do Mãe Luzia (Foto: Matheus Pereira)
Mas o gol saiu foi do outro lado (Foto: Matheus Pereira)
E foi num desses contra-ataques que veio o golpe final. Foguinho fez tudo perfeitamente, levando a marcação junto até o ataque, quando deu um cruzamento na medida para o atacante Maurício. E o atacante acertou um BALAÇO, com a bola morrendo no cantinho: 2 a 1, e a última pá de cal foi jogada sobre o caixão do Mãe Luzia. Restavam cerca de 20 minutos e a equipe precisava de 2 gols para levar o jogo para as penalidades.

Os jogadores foram comemorar com a torcida presente no João Estevão de Souza (Foto: Matheus Pereira)
Quem acabou assustando mais foi o próprio Metrô, que desperdiçou duas chances claríssimas. O time da casa acabou envolto pelo FERROLHO dos visitantes e não assustou, embora a posse de bola tenha sido predominantemente verde. Mas o placar ao fim da partida apontava Mãe Luzia 1x2 Metropolitano, e o GEM está na final; o adversário é o Rui Barbosa. Ah, e no fim de tudo, os árbitros foram pagos. Ainda bem! A páscoa está garantida.

Um torcedor do GEM se protege da chuva com um peculiar CARRINHO DE MÃO (Foto: Matheus Pereira)
Dado o fim da partida e o cessar momentâneo da chuva, peguei o rumo de casa e já me preparei para as finalíssimas. A melhor cobertura das decisões você verá só aqui no Desprovidos. Até semana que vem, em Morro da Fumaça!

Abraços.

sábado, 12 de abril de 2014

Nervos à flor da pele num jogaço em Cocal do Sul

Aloha.

Neste sábado (12), me dirigi mais uma vez até a simpática cidade de Cocal do Sul para acompanhar mais um confronto válido pela Copa Sul dos Campeões. O jogo envolvia mais uma vez o time local, o Cocal do Sul, dessa vez num clássico contra o também já visto aqui no blog, Rui Barbosa. Me dirigi até o Estádio Walmor Mário Guollo, na expectativa de casa cheia, e lá encontrei os sempre nervosos dirigentes do Cocal.

A panorâmica pré-jogo (Foto: Matheus Pereira)
As duas equipes são de cidades muito próximas - Cocal do Sul e Morro da Fumaça - e disputam a mesma liga, a LUD. Com isso, a semifinal tinha uma atmosfera de clássico para os times. O Cocal, nunca sequer chegou à final da competição, enquanto o Rui chegou apenas uma vez, e foi campeão. Isso foi no ano de 2011, quando a equipe ainda disputava a LARM.

O clima estava ameno e indeciso entre sol e chuva. Como já citado neste blog, a região sul-catarinense nunca sabe ao certo o que pode vir, então tem que ir para as partidas preparados para tudo; de sol à neve (ns).

Cocal do Sul E.C. (Foto: Matheus Pereira)
S.E.R. Rui Barbosa (Foto: Matheus Pereira)
Lance no início da partida (Foto: Matheus Pereira)
As duas equipes começaram um jogo num ritmo chato. É, chato mesmo. O Rui, jogando fora de casa, se aquietou e esperou o Cocal produzir o jogo. O problema foi justamente esse: o time da casa não produzia NADA. Aí sobrou pro Rui Barbosa melhorar e dominar a partida. Parecia que a equipe vermelha e verde jogava em casa; muito mais posse de bola e poder de criação. Tanto é que chegaram ao gol no final da primeira etapa, com o artilheiro da competição, Maicon Ermo.

Equilíbrio e poucas chances criadas na primeira etapa (Foto: Matheus Pereira)
Maicon Ermo comemora seu gol (Foto: Matheus Pereira)
Porém, minutos mais tarde, o lateral Vitinho tirou da cartola uma jogada ESPÍRITA e driblou todo mundo que viu pela frente, dando a bola nos pés do artilheiro Alan, que não desperdiçou e empatou a contagem para o Cocal. As equipes foram para o intervalo com o marcador no 1 a 1.

Aí no intervalo os times se ligaram na tomada 220. O Rui Barbosa voltou ELÉTRICO, e logo aos 8 minutos, ampliou a contagem, novamente com Maicon Ermo: 2 a 1. O árbitro, muito contestado pelas duas equipes, começou a sentir os nervos à flor da pele na comissão técnica dos dois lados, e sucumbiu a pressão, começando a errar demais.

O árbitro acabou se tornando o protagonista da partida (Foto: Matheus Pereira)
Jogadores comemoram o segundo gol do Rui; detalhe para o felicíssimo Dodi (Foto: Matheus Pereira)
Perto dos 20 minutos, numa desatenção DESASTROSA dos zagueiros locais, o meia Maicon Ermo chegou ao seu hat-trick, anotando o terceiro do Rui. Minutos mais tarde, porém, o zagueiro WILSON SABÃO aproveitou bola levantada em cobrança de falta e descontou para o Cocal do Sul; 3 a 2.

O Cocal - que se mostrou ser bem menos time que os fumacenses - se baseou totalmente na VONTADE pra pressionar, mas acabou deixando a defesa totalmente sem proteção. O que ocasionou o gol do centroavante Borrachinha, quando o cronômetro já passava dos 30; 4 a 2 Rui Barbosa.

O Rui, tentava trabalhar a posse de bola... (Foto: Matheus Pereira)
...já o Cocal, ia na base da velha RAÇA (Foto: Matheus Pereira)
Aí quando o relógio mais famoso da partida marcava 39 minutos, o sempre perigoso lateral Chumbo invadiu a área e tomou um carrinho CRIMINOSO do adversário. Pênalti que deve ter sido visto até em Criciúma. Só o seu juiz não viu, para desespero dos dirigentes cocalenses. Aí, pra compensar, UM MINUTO mais tarde, o atacante do Cocal se atirou para cima do defensor e o juizão Paulo Renato dos Santos assinalou, dessa vez para desespero dos dirigentes do Rui Barbosa.

O autor do pênalti, Helton Serrano, ainda foi expulso. Quem não teve nada a ver com isso foi o atacante Alan, que converteu e pôs o Cocal do Sul de volta no jogo. O Rui ainda teve outro atleta expulso e viu o árbitro dar seis minutos de acréscimo, coisa que só enfureceu ainda mais seu diretor, que desferiu palavras carinhosíssimas ao quarto árbitro numa ACALORADA discussão.

O retrato do tenso final de jogo (Foto: Matheus Pereira)
Quando o sr. Paulo Renato apitou o fim da partida com o placar de Cocal do Sul 3x4 Rui Barbosa, naquele que foi um dos melhores segundos tempos que já vi in loco na vida, uma discussão entre as duas comissões técnicas deu o que falar. Mas logo foi apartada e cada um que siga para su casa, pois semana que vem o jogo é em Morro da Fumaça, e como o esquentado diretor (aquele anteriormente citado) do Rui fez questão de esclarecer para o time do Cocal: "lá na Fumaça, a história é outra".

Uma bela forma de despedida da minha tarde em Cocal do Sul (Foto: Matheus Pereira)
Ainda fiquei quase meia hora sentado batendo umas fotos do pôr-do-sol na parada do ônibus antes dele chegar para me levar de volta ao QG. Semana que vem nos veremos de novo com a partida de volta das semifinais da Copa Sul, aqui no Desprovidos.

Até lá, abraços.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Criciúma vence no fim e segue 100% no Catarinense sub-20

Daí.

Mesmo tendo pisado em solo neoveneziano ontem, no domingo, nesta segunda-feira retornei à cidade para mais uma peleja. Em partida válida pelo Campeonato Catarinense sub-20, o Criciúma recebeu o Atlético de Ibirama no Estádio da Montanha, lar do Caravaggio FC. E junto comigo, foi mais um amigo deste blog, o Igor, para prestigiar o confronto.

Panorâmica do Estádio da Montanha nesta segunda-feira (Foto: Matheus Pereira)
O dia começou na corrida, com este que vos fala perdendo o ônibus após sair atrasado de casa, mesmo após ter provavelmente batido o recorde de velocidade de Usain Bolt para chegar ao terminal. Por isso, acabei chegando cerca de cinco minutos atrasado no confronto, coisa que não prejudicou tanto meu relato da partida.

Por fim, não pude novamente fazer as fotos de dentro de campo. Categoria de base é tratada como profissional... nesse ponto.

Lance no início da partida; o sol não reinou absoluto nesta segunda-feira. Ainda bem (Foto: Matheus Pereira)
Na preliminar, o Criciúma sub-17 bateu o Atlético por 1 a 0. No sub-20, o jogo começou bem equilibrado. O Tigre havia vencido na estreia, enquanto o Hermann Aichinger (nome oficial da equipe), havia sido derrotado pelo Avaí. Não houve nenhuma equipe se destacando, e as chances de gol não foram muitas. Os goleiros agradeceram pelo primeiro tempo pacato.

Atacante Andrew (11) com a bola, sendo marcado de perto pelo posudo adversário (Foto: Matheus Pereira)
Zagueiro Ianson, autor de um dos gols, avançando pela esquerda (Foto: Matheus Pereira)
Na etapa final, o jogo ficou ainda mais equilibrado e pegado. Ansioso, por estar jogando em casa e cultivar o favoritismo, o Criciúma tentava abafar o Atlético, que conseguia se livrar em contra-ataques perigosos puxados pelo camisa 10 Leandrinho.

Mas tudo mudou lá pela metade do segundo tempo, quando - para desespero dos atletas do sub-17 da equipe de Ibirama, que saboreavam um suculento salgado ao meu lado - o camisa 5 da equipe de Ibirama foi expulso após suposta reclamação acintosa. O mesmo ficou FURIOSO, e ao sair, desferiu socos na parte de cima do banco de reservas (que é de concreto, leia-se).

O cidadão que viu a cor vermelha do cartão (Foto: Matheus Pereira)
Com um a mais, a pressa do Criciúma foi tomando forma, e quando a partida se encaminhava para o fim com um insosso zero a zero, o zagueiro Ianson cabeceou com firmeza após cruzamento, abrindo o placar. Três minutos mais tarde, o atacante Júlio César aproveitou rápida transição de ataque para carimbar as redes mais uma vez, finalizando o placar da peleja.

Enquanto a cabeçada de Ianson toma o rumo do gol, seis jogadores adversários a observam com poses de lamentação (Foto: Matheus Pereira)
Jogadores comemoram o gol que abriu o placar do jogo (Foto: Matheus Pereira)
E a partida se encerrou assim: Criciúma 2x0 Atlético de Ibirama. O Tigre volta a jogar na quinta-feira, diante do Avaí, enquanto o Atlético visitará o Juventus, de Jaraguá. Dado o fim da partida, fui à tarefa árdua de caçar algo para comer no Caravaggio, e tomar o rumo de casa. Foi um bom fim-de-semana, para Nova Veneza e para o Desprovidos.

Jogada perto da linha lateral do campo (Foto: Matheus Pereira)
Peguei o ônibus, dessa vez sem dificuldades, e retornei à Criciúma. Até breve, com mais novidades sobre jogos do sul catarinense aqui.

Abraços.

domingo, 6 de abril de 2014

Diante de sua fiel torcida, Metropolitano avança na Copa Sul

Buenas.

Neste domingo (06), deixei de lado a final do Catarinense, do Paulista, do Carioca ou seja lá o que para me dedicar mais uma vez à Copa Sul dos Campeões. Fui até a cidade de Nova Veneza, mais precisamente ao Estádio Darci Marini, onde veria a peleja entre o Metropolitano e o Meleiro. O destaque fica para a torcida do Metrô, uma das mais apaixonadas do futebol semi-profissional catarinense, e que ignorou todas as finais de estaduais para colocar 600 aficionados nas arquibancadas. Genial.

Na partida de ida das quartas-de-final, o Meleiro havia vencido com um gol aos 44 minutos do segundo tempo, 1 a 0. O Metropolitano precisava da vitória por dois gols de diferença para a classificação. Se fosse apenas de um, a partida iria para as penalidades.

G.E. Metropolitano, de Nova Veneza (Foto: Matheus Pereira)
Meleiro E.C., de Meleiro (Foto: Matheus Pereira)
Apesar de ser considerado um dos maiores clubes do sub-profissional sul-catarinense, o Metropolitano encontrou dificuldades para se estabelecer na partida. O Meleiro, inteligente, armava uma marcação sob pressão no campo de ataque, impossibilitando o Metrô de sair para o jogo com facilidade, para desespero da torcida presente.

Jogada no início da partida (Foto: Matheus Pereira)
Retrato do jogo: pegado (Foto: Matheus Pereira)
Com isso, as chances de gol eram raras, e o jogo andava muito pegado. Num desses PEGUEIROS, o arisco Foguinho (aquele ruivo da foto de cima mesmo) foi derrubado na área, pênalti a favor do Metropolitano, que foi extremamente contestado pelos atletas do Meleiro. Houve até troca de empurrões ocasionada pelo grandalhão Diegão (o nome diz tudo), volante da equipe amarela e azul.

Quem não teve nada com isso foi Lalo, que cobrou o penal com maestria e pôs o GEM na frente, colocando fogo na briga; 1 a 0, e a partida iria para as penalidades.

Três momentos: o pênalti... (Foto: Matheus Pereira)
...a reclamação da equipe do Meleiro... (Foto: Matheus Pereira)
...e a bola na rede (Foto: Matheus Pereira)
Animados pela abertura do placar, os torcedores tentaram empurrar o Metropolitano para a frente, mas foi em vão. Apresentando um futebol muito ruim, o time não voltou a marcar e o placar apontou 1 a 0 no intervalo.

Para desespero da torcida, especialmente do icônico PASSARELA, desesperado e dono do maior acervo de palavrões do mundo, que é parente do goleiro homônimo da equipe, o treinador não mexeu no intervalo. E nem até a metade do segundo tempo. Pouco se viu na etapa final, e as poucas chances criadas pelos times não eram convertidas.

A equipe do Meleiro tentou emplacar vários ataques, em vão (Foto: Matheus Pereira)
E quando o inconformado Passarela passava a se conformar e o jogo se desenhava com o mesmo placar e as eventuais penalidades, surge Marcelo Silva. O atacante saiu do banco e aproveitou a bizarrice do goleiro adversário, que tentou matar no peito e cedeu escanteio, para garantir a equipe nas semifinais. Após a cobrança do tal escanteio, ele estava lá para cabecear a bola no ângulo, 2 a 0.

Comemoração efusiva do Metrô pelo gol... detalhe para Foguinho, que saiu correndo para abraçar o companheiro DE MEIA mesmo (Foto: Matheus Pereira)
Taí o lendário Passarela comemorando o gol de sua equipe (Foto: Matheus Pereira)
Ainda sobraram mais dez minutos de bola antes do apito final. O placar apontou Metropolitano 2x0 Meleiro ao fim da partida, e a equipe de Nova Veneza segue em busca do título inédito; o confronto diante do Mãe Luzia é quase uma final antecipada.

Depois do jogo, o tal Diegão, revoltoso com a arbitragem, foi para cima e precisou ser contido. Não foi NADA fácil segurar aquele tamanho todo, mas depois de muito xingamento e empurrão, o brigão acalmou o ânimo - mesmo levando uma RAIVOSA cusparada de um torcedor no alambrado.

A confusão começou em campo... (Foto: Matheus Pereira)
...e foi até a porta dos vestiários de arbitragem (Foto: Matheus Pereira)
Fim de jogo, retornei a Criciúma para assistir o final do jogo decisivo pelo Catarinense e me preparar para as semifinais da Copa Sul. Mas antes ainda temos um encontro marcado durante essa semana aqui no Desprovidos de Fama.

Grande abraço.