sábado, 4 de outubro de 2014

Mãe Luzia e Itaúna fazem jogo atrasado da primeira rodada em tarde agradável

Saluton.

Neste sábado, dia 04, antes de presenciar o reencontro do Criciúma EC com a vitória, fui até o bairro Mãe Luzia, na divisa de Criciúma com Forquilhinha, onde prestigiaria, no Estádio Dr. Olavo de Assis Sartori, o confronto entre a equipe local e o clube sideropolitano do Itaúna. A peleja era válida ainda lá pela longínqua primeira rodada do Campeonato Regional da LARM. Foi adiada três vezes até ser enfim jogada (ufa!), neste fim-de-semana de eleições.

EC Mãe Luzia, que foi a campo com: Júlio César; Cleiton, Genilson e Pipoca (em pé); Bidiga, André Gaúcho, Dido, Romennig, Biá e Everton Boff (agachados) - Marcelo Cunha ficou de fora da foto pois dava entrevista (Foto: Matheus Pereira)
Itaúna AC, que esteve com: Leon, Vitinho, Dal, Juba, Alisson Ronchi e William (em pé); Rafael, Dieguinho, Rodrigo, Bomba e Tiago(agachados) (Foto: Matheus Pereira)
Vale ressaltar que esse foi meu retorno ao Regional da LARM após duas semanas afastado, e devo confessar que já estava com saudades do mais querido. Este fim-de-semana, aliás, só tivemos duas partidas pelo certame: essa, válida ainda pela primeira rodada, e o embate entre Meleiro e Forquilhinha, que por sua vez representou a nona rodada - que terá seu término no próximo fim-de-semana.

O vento se fez presente também neste sábado, e um bocado forte, tipicamente de primavera. Apesar disso, o clima estava agradável, com o sol radiante, embora não estivesse tão quente. Tão agradável estava, que juntamente comigo foi mais uma vez a Pupella, que contribuiu com uma imagem do post. Estava tudo conspirando a favor de minha volta aos gramados da região mineira (inclusive o re-adiamento do confronto, que seria terça a noite - impossível de ser coberto - mas as chuvas impediram).

Árbitro Almir Bortolotto conversa com os capitães das equipes (Foto: Matheus Pereira)
Já com a bola rolando, Leon busca ataque (Foto: Matheus Pereira)
Em campo, jogando a favor do vento, o Itaúna começou a partida melhor que o time da casa. A equipe de Siderópolis se impôs, marcando a saída de bola do Mãe Luzia e criando boas jogadas de ataque, por vezes, porém, atrapalhadas pelo vento, que empurrava a pelota em direção à linha de fundo. O Mãe Luzia tentava, aos poucos, sair para o ataque e fazer valer o fator mandante, mas parava no erro do último passe.

Quando seu camisa 10, Everton Boff, resolveu colocar o pé na forma, porém, o clube começou a criar mais chances. O Itaúna, por sua vez, continuava descendo ao ataque na base da velocidade. Num lance perto dos 15 minutos, Pipoca pelo time da casa e Juba pelos visitantes se ENROSCARAM, e houve acusações de cotovelaço do primeiro. O árbitro, no entanto, preferiu advertir ambos com cartão amarelo e ficou nisso.

Boff e Vitinho disputam a bola no meio do campo (Foto: Matheus Pereira)
Juba atirado no gramado depois do lance acima citado (Foto: Matheus Pereira)
Minutos mais tarde, porém, Romennig se aproveitou de bobeira na volância do time visitante e roubou a bola, largou para Everton Boff e este cruzou na medida para Biá entrar de peixinho na área e dar cabeçada violenta para o fundo das redes, inaugurando o placar do Olavo de Assis Sartori: 1 a 0. Após o gol, o time da casa embalou e seguiu em cima, criando boas oportunidades de gol com seu centroavante Romennig, e o próximo tento poderia estar perto de sair.

Biá (E) comemora seu gol olhando para as lentes do Desprovidos (Foto: Matheus Pereira)
E ele estava. Quando o cronômetro do árbitro marcava 29 já jogados, o lance se construiu pelo mesmo local que o primeiro gol: bola pelo lado direito, forçando sobre o lateral-esquerdo Rodrigo, do Itaúna. Após cruzamento, o volante Dieguinho colocou contra o próprio patrimônio e alargou a vantagem do time da casa. O auxiliar, porém, invalidou o gol, alegando impedimento do atacante do Mãe Luzia que receberia a bola - embora houvesse ocorrido a interceptação.

Mesmo assim, sem hesitação alguma o árbitro Almir Bortolotto validou o gol, para algumas reclamações dos atletas do clube azul e branco. Com isso, o 2 a 0 estava garantido. Mesmo com a vantagem, o clube-panfleto de patrocínios seguiu em cima e perdeu boa chance de ampliar com Romennig. O Itaúna tentou sair mais para o jogo, embora pecasse na finalização. Pragmático, o jogo foi se LOUQUEANDO.

Pipoca dá belo passe de peito (Foto: Matheus Pereira)
Jogadores preparados para a cobrança do penal (Foto: Matheus Pereira)
Entretanto, no APAGAR DAS LUZES da etapa inicial, mais precisamente aos 47, Rafael foi derrubado por trás dentro da área, e sem pestanejar o juiz assinalou a penalidade, que nem foi muito reclamada pelos atletas do Mãe Luzia. Dal, o artilheiro do Itaúna e um dos artilheiros do Regional, converteu a cobrança e diminuiu o placar em favor dos visitantes, com Bortolotto encerrando o primeiro tempo logo em seguida.

No intervalo, tive uma FALHA TÉCNICA, com minhas já famigeradas pilhas. Sempre troco-as no intervalo, porém, como já estão velhas, dessa vez o par que levei de reserva resolveu simplesmente não funcionar, e com isso, fiquei sem foto alguma da etapa final! Peço perdão aos acompanhantes do blog pelo ocorrido, mas postarei fotos da primeira etapa agora, no relato do segundo tempo (e prometo comprar pilhas novas).

Atletas aguardam cobrança de falta de Rodrigo (Foto: Matheus Pereira)
O escrete visitante começou o segundo tempo a todo vapor, e logo aos 2 minutos a equipe conseguiu igualar o marcador. Em lance rápido de ataque, o meio-campista Leon pôs a pelota no fundo das redes e correu para o abraço com seus companheiros de equipe: dois a dois. Então o Itaúna se animou. Foi para cima do Mãe Luzia, conseguindo pressionar no campo de ataque a equipe local e buscando incessantemente a virada.

Contudo, quando o time se LARGA pra frente, as costas ficam desguarnecidas. E foi num lance assim, de contra-ataque, que o time da casa chegou aos 10 minutos. O centroavante Romennig aproveitou lançamento milimétrico e, cara a cara com o goleiro William, bateu com força e recolocou o time da casa na frente no placar de 3 a 2. Depois do gol, me retirei de dentro do campo e fui assistir o restante do segundo tempo no banquinho que havia do lado de fora.

Devido à falta de espaço na lateral, por vezes o bandeirinha tinha de correr dentro do gramado (Foto: Matheus Pereira)
Jogada no meio de campo (Foto: Matheus Pereira)
Aí então, pareci ter dado azar aos 22 jogadores em campo. O jogo se tornou deveras chato, com o Itaúna tentando se lançar ao ataque às calmas, sem ser impetuoso, e se atrapalhando nos muitos erros de passe e no vento, que agora jogava contra. O Mãe Luzia, também procurando evitar estressar seu sistema nervoso, jogava metodicamente, relaxado e esperando o adversário chegar. Salvo alguns lances esparsos, esse momento nunca ocorreu.

E enquanto saboreava os quitutes da Lanchonete Souza, acoplada ao Estádio Dr. Olavo de Assis Sartori, acabei me distraindo com o fraco segundo tempo e prestando mais atenção num cachorro, que percorria a lateral com imensa alegria, acompanhando a trajetória da bola. Vale ressaltar que ele esteve ali simplesmente a partida INTEIRA; haja fôlego canino pro cidadão aguentar o esforço.

Romenigg protesta por uma marcação de falta (Foto: Matheus Pereira)
Simpático dogue observa a movimentação da cancha (Foto: Pupella Cardoso)
O vento voltou a soprar forte, e o placar, por sua vez, não tornou a alterar: ao final da peleja, tudo apontava para Mãe Luzia 3x2 Itaúna. O clube verde e branco volta a figurar entre os primeiros da tabela, enquanto o Itaúna só segue despreocupado pois está bem a frente do último colocado - o único que não se classifica às oitavas-de-final -, com seis pontos de diferença, embora apenas uma posição à frente.

A pedidos dos mesmos, segue aí a foto da torcida presente no estádio (Foto: Matheus Pereira)
Seguimos na luta, ainda que sem tanto tempo e oportunidade de cobrir partidas aqui e acolá, mas, amigos, o Desprovidos não para. Semana que vem tem mais Regional. Quanto a outros torneios, cansei de prometer e não cumprir, embora minha vontade seja de que TUDO seja coberto por aqui. Agradeço às leituras nessa nova aventura.

Brakumoj.

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