Olá.
Na tarde deste dia 06 de setembro, sábado, estive a postos para mais uma rodada do
Campeonato Regional da LARM. Me encaminhei até o HISTÓRICO
Estádio Engenheiro Mozart Vieira, no distrito de Rio Fiorita, Siderópolis, para presenciar uma peleja válida pela quarta rodada do certame, na qual o mandante,
Itaúna, recebia o
Forquilhinha para mais um compromisso. Juntamente à minha pessoa foi a namorada e companheira de aventuras
Pupella.
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Visão geral da simpática arquibancada deste já ANCIÃO estádio (Foto: Matheus Pereira) |
Sendo o Itaúna o representante mais antigo da atual conjuntura da LARM, é fato que já obtém minha simpatia facilmente. Campeão em 1956, em meio à fama de Metropol - que foi o maior clube de SC na época -, Comerciário, que posteriormente virou Criciúma, entre outros, o clube que originalmente era constituído por trabalhadores da siderúrgica da antiga cidade de Belluno (virou Siderópolis depois que a CSN instalou a siderúrgica no local; Siderópolis = cidade da siderúrgica), hoje é uma PEÇA DA HISTÓRIA que desfila nas quatro linhas a nossos olhos.
Deixo aqui registrado, para falar efetivamente de hoje, minha insatisfação com o árbitro Cleomar Abegg, que iniciou a partida 15h20, quando eu ainda adentrava nas dependências do estádio, CERTO de que conseguiria tirar as fotos oficiais. Por motivos óbvios, acabei não conseguindo elas, e isso foi algo que me deixou um tanto chateado.
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Jogador do Itaúna cobrando lateral enquanto ainda havia sol (Foto: Matheus Pereira) |
Com a bola rolando, porém, o time da casa começou de uma maneira lastimável. Mesmo tendo uma vitória e um empate em duas partidas (o confronto contra o Mãe Luzia foi adiado), os atletas do Itaúna se mostravam perdidos em campo, cedendo muitos espaços e perdendo bolas infantis na defesa, levando à loucura os aficionados que se acumulavam nas arquibancadas de madeira do estádio. Melhor organizado, o Forquilhinha levava o jogo como queria.
Sabido disso, foi até surpreende que a equipe tenha demorado quinze minutos para abrir o placar. Em uma jogada fácil pela esquerda, Dudu recebeu de Ewerton e levou à linha de fundo para cruzar na medida em direção à De Brida, que entrou DE CARRINHO para colocar a bola pra dentro das redes e fazer o um a zero. Os torcedores que vieram da cidade que dá nome ao time, em Siderópolis de visitantes, comemoraram muito a abertura de placar do então líder da competição.
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Jogadores do Forquilhinha fazem um sanduíche de De Brida na comemoração do gol (Foto: Matheus Pereira) |
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Itaúna tenta resposta imediata (Foto: Matheus Pereira) |
Depois do gol sofrido, na base da vontade, o Itaúna respondeu, mas sem perigo à meta defendida por Fera. Poucos minutos mais tarde, porém, veio o lance mais triste da partida. Em uma dividida no meio, o camisa 10 do time da casa, Mateus Ovelha, acabou torcendo de forma feia o tornozelo, tanto é que os atletas - que logo acharam que ele teria quebrado o pé - de ambas as equipes fizeram o árbitro paralisar na hora a partida para atendimento ao atleta.
O atendimento durou longos minutos, até que Ovelha foi retirado de maca, chorando muito, e a ambulância foi chamada; a mesma chegou apenas no fim da primeira etapa, pois estava atendendo um acidente automobilístico. Prontamente entrou em campo e a perna do jogador foi imobilizada, ele posto na maca e levado ao hospital. Depois, foi constatado que Ovelha torceu o tornozelo. O Desprovidos torce pela breve recuperação do jogador.
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Todos preocupados enquanto o atendimento se dava... (Foto: Matheus Pereira) |
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...Mateus Ovelha, por sua vez, saiu de campo aos prantos... (Foto: Matheus Pereira) |
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...e foi posteriormente levado ao hospital (Foto: Matheus Pereira) |
Depois da lesão do companheiro de equipe, com SANGUE NOS OLHOS o Itaúna foi para cima do adversário. Mas as entradas, em geral, ficaram um tanto mais duras, as discussões mais constantes, e o árbitro foi perdendo aos poucos o controle do jogo ao preterir os cartões amarelos pela conversa ao pé do ouvido com os jogadores. Reclamação vai, reclamação vem, e o time da casa cresceu em campo.
Uma hora o gol teria de sair, e o mesmo veio aos 37 minutos. Numa falta na intermediária, um lance que pareceu ensaiado terminou com um TIRAMBAÇO do meio da cancha, deferido por Dal. A bola pegou tamanha força e velocidade que ninguém viu o trajeto dela até o ângulo da meta defendido por Fera - quiçá, nem mesmo o goleiro Fera -, igualando o marcador em favor do Itaúna: 1 a 1, que perdurou até o intervalo.
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Jogadores comemoram com Dal o gol de empate (Foto: Matheus Pereira) |
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Zeca, do Forquilhinha, aguardando a definição do atleta do Itaúna (Foto: Matheus Pereira) |
Na etapa final, parece que pegaram tudo de ruim do primeiro tempo, com exceção da ambulância, jogaram numa panela e esse foi o resultado do segundo. As equipes bem que tentaram jogar no começo, até fazendo um jogo equilibrado, mas o juiz havia perdido de vez a mão da partida e as discussões e paralisações de jogo - principalmente por atletas caídos - eram frequentes, tornando impraticável o futebol.
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Cena frequente na etapa final: muita reclamação (Foto: Matheus Pereira) |
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Essa, de bola rolando, foi um tanto mais rara (Foto: Matheus Pereira) |
Uma das discussões, esta mais ACALORADA, entre o treinador do Forquilhinha e o bandeirinha, acarretou na expulsão do primeiro. Nervoso, quase partiu pra cima do auxiliar, que também não estava lá por brincadeira e os dirigentes do Itaúna que tiveram de intervir para que a confusão não aumentasse por ali. Ah, certo, esqueci de dizer o porque da discussão ter iniciado.
Num dos poucos bons lances da segunda etapa, criado pelo time visitante, uma finalização de fora da área obrigou boa defesa do arqueiro local. O problema foi que a bola acabou escapulindo por trás do mesmo, que pegou firme e seguiu o jogo, para o desespero dos adversários, que juravam de pé junto que a pelota havia ultrapassado a linha aquela. De tanto reclamar do árbitro Cleomar Abegg, o treinador acabou sendo tirado de campo e discutindo com o auxiliar.
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Mais jogo parado! Dessa vez, para atendimento ao goleiro após o lance descrito acima (Foto: Matheus Pereira) |
Tudo foi se encaminhando para o final no mesmo um a um, com muitas reclamações e paralisações na partida. Até que um zagueiro do time da casa foi sair jogando, pressionado por Paraíba, lateral visitante, se estabanou e perdeu a bola, deixando à limpa um contra-ataque para o Forquilhinha. Paraíba levou, levou, cruzou... e errou. Jogou pela linha de fundo a última chance da partida, que não podia encerrar em outro resultado:
Itaúna 1x1 Forquilhinha.
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Só para fechar com chave de ouro, novamente cena do jogo parado (Foto: Matheus Pereira) |
Agora, o Forquilhinha lidera a competição com oito pontos em quatro jogos, dividindo o posto com o Meleiro. Enquanto isso, o Itaúna está na quarta colocação, com cinco pontos conquistados em três partidas. As duas equipes voltam a campo pelo Regional no próximo fim-de-semana, assim como o
Desprovidos, que, logicamente, tem encontro marcado nesse mesmo endereço com todos vocês.
Abraço!
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